segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um caso de regressão espontânea tratado com a apometria


Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

No último sábado, ministrando um curso de Apometria, na cidade de São Carlos, em um determinado momento em que se discutia a questão da regressão de memória, lembrei-me de um atendimento que aconteceu, provavelmente, em 2007.
Estávamos realizando atendimentos quando chegou um casal trazendo uma menina de 12 anos que, em transe, ficava gritando: "Ana! me tira daqui! Ana! me tira daqui!"... tivemos que pedir aos demais consulentes para que permitissem que ela fosse atendida antes dos demais, devido à gravidade do caso. 
Naquela noite, quando a jovem chegou, uma médium estava incorporando um preto-velho e eu perguntei a ele se a menina estava obsediada. Ele disse que não, que ali era um caso de regressão espontânea de memória e me pediu para continuar o processo. Eu perguntei se deveria conduzir com as técnicas da Apometria e ele confirmou.
Com certo receio, cheguei perto da menina e perguntei: "Você pode me dizer onde você está?" E ela respondeu: "estou me afogando na represa."
E comecei a usar a apometria para ajudar no processo estabelecendo com ela um diálogo mais ou menos assim:

_ Eu vou dar um comando para tirar você dessa cena e para você me dizer o que acontece em seguida (e dei os pulsos energéticos).
_ Eu morri e estou sendo levada para um lugar muito bonito
_ Então você foi socorrida? não está mais sofrendo?
_ Não! agora está tudo bem... que lugar bonito...
_ Mas você não pode continuar aí, você precisa reencarnar... vou dar um comando para você acessar como foi sua preparação para o reencarne (e dei novamente os pulsos).
_ Eu preciso voltar, preciso reencarnar. E a Ana, que foi minha prima e que me levou até a represa porque queria me matar é que vai ser a minha mãe na nova encarnação.
_ E você a perdoou?
_ Sim, somos grandes amigas. Eu a perdoei.
_ Ótimo, isso que importa. Então agora eu vou dar um comando para você voltar para o presente, para o aqui e agora (e dei os pulsos).

Gradativamente a menina foi saindo do transe, foi abrindo seus olhos e "despertou" bem e feliz.
A mãe ficou emocionada com a história e abraçou a filha, pedindo perdão pelo que tinha acontecido no passado e que a amava muito.
Felizmente, a menina foi ajudada a resolver um problema espiritual. Se tivesse sido levada a um hospital, provavelmente seria sedada e quem sabe estaria internada em algum hospital psiquiátrico, sendo tratada como esquizofrênica.

São Carlos, 29 de fevereiro de 2016

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