sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Evento em Uberlandia sobre Apometria

No evento, Adilson Marques estará lançando seu novo livro "Apometria: o poder da mente e a mediunidade a serviço da regeneração espiritual da Terra", editado pelo projeto Homospiritualis em parceria com a editora Rima.

domingo, 23 de outubro de 2011

II Jornada de Educação e Espiritualidade destaca o trabalho de Sueli Meirelles

A II Jornada de Educação e Espiritualidade, evento organizado pelo projeto Homospiritualis, abordará a pesquisa da psicóloga transpessoal Sueli Meirelles, membro da ALUBRAT - Associação Luso Brasileira de Psicologia Transpessoal e do GAIAN INSTITUTE.
No evento, ela estará também lançando seu novo livro: Do Divã à Espiritualidade.
Sueli Meirelles já esteve em São Carlos, em 2007, na I Jornada de Saúde e Espiritualidade, evento organizado também pelo projeto Homospiritualis, que reuniu 100 pessoas no auditório da Fundação Educacional São Carlos.
Conheça um pouco mais do trabalho de Sueli Meirelles no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=oZM95lbHePU

sábado, 22 de outubro de 2011

atendimento espiritual já é referência em São Carlos

Muitas famílias que antes procuravam atendimento espiritual de saúde em outras cidades, como em Matão ou em Santa Rita do Passa Quatro, já não perdem tempo viajando. Desde 2011, começaram, até com a autorização dos "guias espirituais" dos centros localizados naquelas cidades, seus atendimentos no Centro de Animagogia e Práticas Bionergéticas Rosa de Nazaré, nova denominação da antiga ONG Círculo de São Francisco.
Os atendimentos acontecem semanalmente às segundas-feiras e a cada quinze dias aos sábados. O interessado pode agendar por e-mail a consulta. Quem não agendar, pode comparecer e será atendido, se houver vagas.
Em outubro já foram realizados 240 atendimentos, não inclusos os de hoje, dia 22, e os próximos.
Pessoas residentes em Varginha/MG, em Ribeirão Preto/SP e outros municípios já procuraram por este serviço que não promete curar nenhuma enfermidade, mas promete muito amor e energia, assim como estimular o participante a ter uma mentalidade muito mais positiva diante da vida.
O atendimento acontece nos seguintes dias e horários:
Às segundas-feiras, das 19h30 às 22 horas (a capacidade de atendimento é de até 30 pessoas por noite. Superando esse número, a pessoa é imediatamente agendada para a semana seguinte).
Aos sábados, quinzenalmente, das 14 às 17 horas.  São agendadas 24 pessoas por trabalho, mas poderão ser atendidas as pessoas que não agendaram, desde que cheguem até às 16 horas.
O agendamento pode ser feito através do seguinte e-mail: homospiritualis_br@hotmail.com

Os atendimentos acontecem na Rua 9 de julho, 1380, na sala 21 (terceiro andar), localizada no centro de São Carlos/SP.

Por que nem todos os espiritistas acreditam no poder da mente?

Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

Recentemente, em uma palestra sobre o "poder da mente" para uma platéia diversificada fui questionado se acreditava na força da mente para mudar nosso DNA. E eu respondi que sim, para quem acredita; a pessoa que não acredita não vai conseguir mudar seu DNA com a mente. Sua crença bloqueia essa possibilidade.
Nesse momento, uma mulher pediu a palavra e disse que era espírita e que isso era impossível. Ela disse que acreditava em doenças com fundo espiritual, ou seja, obsessão. Assim, quando o espírito era afastado em trabalhos sérios realizados em centros espíritas, a saúde do enfermo voltaria. No caso, o DNA era matéria e não era possível mudar uma programação genética herdada.
Eu respondi a ela o que já havia dito anteriormente.
- Sim, como você não acredita, nunca vai conseguir curar uma enfermidade física em seu corpo com o poder da mente. É um bloqueio mental que você criou. É a sua crença e como você acredita nisso não há problema; mas quem acredita que a matéria não passa de energia e que a essência do DNA também é energia e a força mental pode modificar essa energia, refletindo posteriormente em uma nova organização material é capaz de tratar várias enfermidades, inclusive aquelas que estariam pré-programadas geneticamente. Eu acredito que a genética também é fruto do livre arbítrio do espírito. Em função do gênero de provas que ele pediu ou da necessidade de expiação, a energia espiritual vai estruturar uma formação genética. Esta vai ter um peso importante na vida encarnada desse espírito, mas não vai determinar nada. Se o espírito, após a encarnação ou humanização, como prefiro dizer, for mais forte que a matéria ele vai transformá-la. Se ele cair naquela do "deixa a vida me levar" aí a matéria será mais forte que ele e esta programação genética vai predominar na vida dele. Ou seja, a matéria será mais forte que o espirito.
Nesse momento tive uma intuição e falei para a platéia:
- Apesar dos chamados "espíritos superiores" não falarem que precisamos sofrer para sermos felizes apenas no futuro, por exemplo, em outra encarnação, essa concepção é muito forte entre os espíritas. Talvez por influência do catolicismo ou de outros movimentos é comum lermos textos ou assistirmos palestras de espiritistas afirmando que não temos com ser felizes hoje. Para eles, teríamos que sofrer para pagar nossos erros do passado e a felicidade só seria possível em outra encarnação, assim como para muitos católicos a felicidade é somente para a vida depois da morte. Enfim, aquele que pensa dessa forma nunca vai conseguir mudar o seu DNA ou se curar de qualquer enfermidade. Ele se programou para sofrer. Ele acredita que somente através do sofrimento é que poderá "evoluir", outro chavão do espiritismo. Assim, quando se sente feliz, bate o sentimento de culpa. Ele não pode ser feliz senão deixa de "evoluir". E se ele acredita que somente sofrendo é que vai "evoluir" é assim que vai acontecer na vida dele. Como um masoquista, vai viver com dores pelo corpo achando que está pagando seus carmas e que está "evoluindo". A coisa mais comum de encontrar é espiritista se lamentando e sofrendo. Mas, se essa é sua crença, ninguém será capaz de mudá-la, apenas você. Mas tenha certeza que sua mente é muito mais poderosa do que imagina e ela pode, inclusive, afastar os obsessores sem precisar ir ao centro espírita. Mudando o padrão de seus pensamentos e sentimentos, rompe-se a afinidade com o obsessor e acaba a obsessão. Como disse certa vez um preto-velho: "o obsessor é um amigo de fé, um irmão camarada." Ou seja, a vítima e o obsessor possuem as mesmas preferências, desejos, gostos e sentimentos. Enfim, mude sua atitude diante da vida e todo o resto mudará como num passe de mágica, pois, como dizia Buda: somos o que pensamos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

meditação integrativa para prevenir o câncer na mama e no útero

Atendendo a pedidos de algumas mulheres, o projeto Homospiritualis preparou uma aula online sobre sentimentos que contribuiem para o surgimento de câncer na mama e no útero, seguida de uma meditação integrativa. É importante esclarecer que o projeto Homospiritualis não interpreta o câncer como punição divina e nem como herança genética. Todo e qualquer tipo de câncer é, essencialmente, uma forma de auto-agressão.
Assista ao vídeo e participe da meditação integrativa, acessando o material pelo link abaixo:

http://pt-br.justin.tv/homospiritualis/b/298006199

sábado, 15 de outubro de 2011

A escolha do gênero de provas e o livre arbítrio após a encarnação

 
A Doutrina Espírita afirma que o livre arbítrio foi exercido, fundamentalmente, antes da encarnação quando, em tese, escolhemos um gênero de provas para vivenciar na Terra. Após a encarnação, a liberdade seria moral e não mais material. E o que isso significa? Que poderíamos escolher entre o “Bem” (amor) e o “mal” (egoísmo). A questão que melhor traduz essa psicosofia (sabedoria espiritual) é a de número 258 de O Livro dos Espíritos, na qual o Espírito Verdade responde para Kardec que o livre arbítrio consiste em escolher um gênero de provas para ser vivenciado na Terra.
Podemos compreender, a partir desta informação, que o livre arbítrio é exercido sempre pelo Espírito (a individualidade), ou seja, quando gozamos de nossa plena consciência. Dessa forma, não faz sentido acreditar que o ser humanizado, ou seja, o Espírito ligado a um Ego (a personalidade) para uma nova encarnação tenha total livre arbítrio. Normalmente, o ser humano, motivado pelo egoísmo, o sentimento que nutre os planetas de “provas e expiações”, tende a escolher vivenciar uma situação diferente ou oposta àquela escolhida quando se encontrava livre, com sua consciência espiritual desperta, como aparece na questão 266. Aqui, Kardec pergunta se não seria natural o Espírito escolher provas não penosas e ouve como resposta: “para vós (encarnados), sim; para o Espírito, não. Quando ele está liberto da matéria, cessa a ilusão, e a sua maneira de pensar é diferente”.
Ou seja, a partir da resposta do suposto Espírito Verdade, o Ego (a consciência humanizada) é programada para pensar de forma diferente, muitas vezes oposta a do Espírito. Este pode escolher passar por uma enfermidade dolorosa para expiar alguma coisa, mas o Ego pode se revoltar, não aceitando aquela doença que lhe tira a liberdade ou que o faz sofrer. Por isso a “ressurreição”, ou seja, o vivenciar a vida humanizada com consciência espiritual ajudaria a passar por tais vicissitudes negativas sem sofrimento, compreendendo a necessidade daquela “expiação” e buscando força interior para superá-la, ao invés de se fazer de vítima, por exemplo.
Talvez seja por isso que sempre encontramos o Espírito Verdade, em O Livro dos Espíritos, afirmando que Deus julga a intenção e não os fatos ou, então, afirmando que o “mal” só é prejudicial ao Espírito quando praticado com o desejo de o cometer. Se cada um de nós deve receber somente aquilo que necessita e merece, o livre arbítrio após a encarnação não pode estar nos atos materiais, mas na forma como os mesmos serão vivenciados. Após a encarnação, o livre arbítrio pleno se encontra no sentimento, no mundo interior, nas atitudes morais.
O Suposto Espírito Verdade, na questão 258 afirma, nesse sentido: “se um perigo vos ameaça, não fostes vós que criastes, mas Deus; contudo, pela própria vontade, a ele vos expondes porque vedes um meio de adiantar-vos e Deus o permitiu”. Se isso for verdadeiro, temos a informação de que o perigo é criado por Deus e que Ele permite aos Espíritos participarem dele por livre escolha. Porém, é através da vontade de nos aprimorar, não como seres humanos, mas como Espíritos, que vamos nos expor a esse perigo. Em suma, o mundo em que vivemos é, ao mesmo tempo, fatalista e livre. Temos a liberdade de escolher um gênero de provas, porém, para que tudo aconteça de forma sincronizada e perfeita, os atos materiais, perigosos ou não, serão criados por Deus, a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, segundo a Psicosofia do Espírito Verdade, mesmo que não seja esta a interpretação de vários adeptos do espiritismo que acreditam no acaso ou em contingências, ou que inocentes podem ser vítimas de “balas perdidas” etc.
Voltando aos ensinamentos do Espírito Verdade, é importante salientar que esse perigo não é material. Os perigos seriam as tentações morais: a vaidade para o artista, o orgulho para o médico, o apego às verdades para o professor etc. Assim, se após a encarnação (humanização), o Espírito optar pelo “Bem” (o amor incondicional) vai se aprimorar; se optar pelo “mal” (o egoísmo), permanecerá estacionado. Para melhor entendermos esse processo, ou seja, como os “perigos” da vida humanizada são criações de Deus, em função do gênero de provas escolhido pelo próprio Espírito, vamos tomar o seguinte exemplo. Um Espírito quer passar pela prova de vencer o vício. Assim, para que a prova dele aconteça, Deus terá que criar um Ego sedento por bebidas alcoólicas, drogas, sexo ou qualquer outra coisa que vicie. Em outras palavras, temos que compreender que o Espírito em si não é viciado, mas o seu Ego (a consciência provisória) pode ser programada para o Espírito vivenciar uma determinada provação.
Ao encarnar, este Espírito terá as condições necessárias para provar a si mesmo e a mais ninguém se consegue ser mais forte que o Ego, ser mais forte que a matéria, resistindo à tentação por bebidas, drogas, sexo promíscuo etc. Esse processo nos ajuda a entender o porquê de muitos desencarnados permanecerem viciados, como se lê rotineiramente nos romances espíritas. Trata-se de desencarnados ainda presos ao Ego que vivenciaram na Terra. Eles ainda não recuperaram sua real consciência. É por isso que o desencarne (o libertar-se da carne) não é suficiente para libertar imediatamente o Espírito da consciência provisória criada para ser vivenciada na Terra.
E a escolha do gênero de provas, como está explicito na questão 259, é sempre de ordem moral, nunca material. Por exemplo, o Espírito não escolhe como prova ser um bom cantor, mas ele pode ser um bom ou mau cantor se sua prova consiste em vencer o orgulho, a vaidade etc. Vamos tomar mais um exemplo polêmico. O Espírito não escolhe, necessariamente, ter um Ego homossexual porque ele é um Espírito “promíscuo”, mas se ele escolhe como gênero de provas vencer o sentimento de rejeição, a probabilidade de encarnar com um Ego homossexual aumenta, ainda mais se os Espíritos que foram escolhidos para serem os seus pais escolheram como gênero de provas vencer o preconceito. Podemos notar que o teatro está prontinho. Um Espírito escolhe vencer o sentimento de rejeição e outro o sentimento de preconceito. Deus aproxima os dois e cria a prova: nasce naquela família um filho com Ego homossexual. Em suma, um se torna o instrumento para a provação do outro, pois Deus, segundo Pai Joaquim de Aruanda, respeita sempre o gênero de provas escolhido por cada um antes da encarnação.
Como já salientamos anteriormente, dentro da perspectiva trazida por este suposto Espírito, ao mesmo tempo em que passamos por nossas expiações (vicissitudes), somos instrumentos para o carma alheio, “cumprindo aí, daquele ponto de vista, as ordens de Deus”. E como também já salientamos, o aprimoramento espiritual acontece quando conseguimos ser felizes e amamos incondicionalmente o outro, não importa a forma que ele tenha. No exemplo acima, o Espírito que encarnou como filho vai se aprimorar se for feliz, mesmo sendo rejeitado pela família e amar incondicionalmente o pai; já o outro Espírito vai se aprimorar quando viver seu papel de pai amando incondicionalmente o filho homossexual e sendo feliz.
No capítulo seguinte, ao discorrermos sobre a influência dos espíritos no mundo material, dirigindo, freqüentemente, como afirma a Doutrina Espírita, nossos pensamentos e atos, vamos tomar consciência que nem uma telha cai na cabeça de alguém por acaso ou por contingência. Segundo a Doutrina Espírita, o Espírito liberto dos liames que o prendem ao Ego da encarnação anterior planeja sua futura encarnação. Com seus mentores e instrutores planeja os grandes acontecimentos morais de sua existência humanizada. E Deus, como causa primária, será o responsável por criar os fatos materiais que irão gerar a prova do espírito. Porém, outros fatos materiais de menor importância também seriam criados por Deus, mesmo que o Espírito não tenha conhecimento deles e nem os planejado antes, tais como a telha que cai na cabeça, o dedo que se queima, o chute em uma pedra etc. Porém, todos esses pequenos desgostos na vida humanizada não vão alterar em nada o rumo da atual encarnação. Eles podem ter sido escritos para servir de alerta, informando que algo nos pensamentos e sentimentos emanados precisa mudar.
Para Pai Joaquim de Aruanda, estes pequenos desgostos podem acontecer para mostrar ao Espírito que ele deixou de emanar amor em algum momento ou mesmo para alertá-lo que não se deve sentir prazer nos atos em que somos o instrumento para a prova de outro espírito humanizado. Vamos exemplificar este ensinamento da seguinte forma. Imaginemos um torcedor do time que é o vencedor de um determinado torneio. O prazer que ele sente quando o seu time vence não pode ser chamado de felicidade, pois a felicidade só existe quando é um sentimento universal. O prazer que se sente quando um time é campeão só é possível em função do desprazer que passa os torcedores dos times rivais. Nesse sentido, o prazer sentido naquele momento vai gerar, necessariamente, um momento de desprazer de mesma intensidade energética, que pode ser vivenciado, se Deus permitir, ainda na atual encarnação. Em outras palavras, para se harmonizar com o Universo, a energia de não-amor universal, emanada pelo espírito no ato de sentir prazer com o time campeão, gerou a necessidade de uma vicissitude negativa na vida dele. E tal vicissitude negativa pode ser a telha que cai na cabeça, por exemplo, mesmo que isto não tivesse sido escrito antes da encarnação pelo pelo Espírito.
Este também é um ensinamento de Lao-Tsé. Ele afirma que a alegria contém a semente da tristeza, assim como o prazer traz em si a semente do desprazer. É a interação e o equilíbrio entre o “yin” e o “yang”. É por isso que os ensinamentos orientais afirmam que a melhor forma de passar pelas vicissitudes, tanto as negativas como as positivas, é sempre com equanimidade, sem sentir prazer ou desprazer. Ou seja, sem se apegar aos frutos do trabalho realizado, sejam eles agradáveis ou desagradáveis, do ponto de vista do Espírito humanizado.

texto retirado do capítulo 5 do livro 
Educação Após a morte: princípios de animagogia com seres incorpóreo, de Adilson Marques.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O moderno e o pós-moderno na mediunidade

O moderno e o pós-moderno na mediunidade: das mesas girantes às palestras online com seres incorpóreos

As manifestações mediúnicas estão registradas em todos os lugares e épocas da história humana. O uso da comunicação mediúnica para fins escusos e materialistas foi alvo de censura, quando Moisés decidiu “proibir” a comunicação com os mortos.
Porém, nos tempos modernos, temos relatos de filósofos famosos como Goethe ou de cientistas como Hahnemann, criador da Homeopatia, que também se comunicavam com os espíritos através da “psicofonia” e da “psicografia”, nomes que Allan Kardec criou no século XIX para classificar, respectivamente, o que o senso comum chama de “incorporação” e o ato de receber mensagens
por escrito de seres incorpóreos.
Não podemos esquecer também da sensacional vidência e paranormalidade de Swedenborg, cientista do século XVIII, cujo famoso livro Arcana celestia foi alvo de grosseira crítica do filósofo
Emmanuel Kant, em 1766, no livro “sonhos de um vidente explicados por sonhos da metafísica”, no qual reconheceu a existência do mundo dos Espíritos, mas classificou o contato entre o mundo
espiritual e o material como patológico.
Apesar de todos estes acontecimentos, a mediunidade, nome também criado por Allan Kardec, passou a ser alvo de pesquisas mais rigorosas no século XIX, com o surgimento das famosas “mesas girantes”. Esse entretenimento pequeno burguês, comum nos salões europeus do século XIX, foi alvo de sérias investigações do pedagogo Hippolyte Leon D. Rivail, mais conhecido por seu pseudônimo Allan Kardec, levando-o a conclusão de que tais atos eram realizados por consciências incorpóreas, afastando todas as possibilidades de charlatanismo. A partir dos estudos das mesas girantes e outras manifestações mediúnicas, esse pesquisador francês escreveu três obras significativas: O Livro dos Espíritos, no qual 1018 perguntas foram formuladas aos supostos Espíritos, abordando diferentes assuntos de interesse da humanidade; O Livro dos Médiuns, um verdadeiro tratado científico sobre a mediunidade, e O Evangelho segundo o Espiritismo, no qual o novo testamento é interpretada pelos supostos Espíritos.
Em nenhuma de suas obras, porém, Allan Kardec define o espiritismo como religião, mas como uma ciência positiva cujo objetivo era estudar as manifestações dos Espíritos e as relações entre o mundo espiritual e o material. No Brasil, o nome espiritismo foi utilizado para identificar um movimento religioso e seus adeptos costumam afirmar que o “espiritismo não é mais uma religião, mas a religião”, conforme palavras dos ex-presidentes da Federação Espírita Brasileira, o senhor Guillon Ribeiro e o senhor Francisco Thiesen.
Mas o século XX não trouxe somente mudanças paradigmáticas no âmbito da epistemologia, renovando a ciência, a filosofia ou o campo da tecnologia aplicada e das artes; o campo das manifestações
mediúnicas também se ampliou e se renovou consideravelmente. São os sinais da pós-modernidade.
Em linhas gerais, podemos dizer que a modernidade se caracteriza por ser o projeto do Iluminismo. Trata-se, portanto, de um movimento eurocêntrico e cientificista. Apesar de sua tendência ao ateísmo, culminando no positivismo e no evolucionismo do século XIX, a ambição iluminista de dominar e racionalizar o mundo está presente inclusive na obra de Kardec, que não ficou imune a tais pensamentos eurocêntricos. Mas o projeto iluminista começou a desmoronar com os avanços da termodinâmica e da
mecânica quântica, cujos reflexos logo se manifestaram na arquitetura e na arte do século XX, mais universalistas e menos eurocêntricas. E como afirmou certa vez o músico baiano Caetano Veloso: “o Brasil foi o último país a entrar na modernidade, mas foi o primeiro a entrar na pós-modernidade”. E um dos marcos dessa pós-modernidade brasileira foi a origem mediúnica da Umbanda, na primeira década do século XX, quando, dentro da Federação Espírita de Niterói, o médium Zélio Fernandino de Moraes “incorporou” um espírito que se identificava como “caboclo Sete encruzilhadas”. O suposto espírito anunciava a criação de um credo religioso medianímico no qual as entidades manifestantes usavam as formas simbólicas de índios (simbolizando a força de caráter), de pretos-velhos (simbolizando a sabedoria)
e de crianças (simbolizando a felicidade incondicional). Assim, entrava em cena novos personagens espirituais além dos famosos médicos, filósofos, literatos e padres; entidades mais conhecidas
nas manifestações mediúnicas dos centros espiritistas e também nos livros de Allan Kardec.
A umbanda revelada pelos espíritos através do médium Zélio de Moraes ficou conhecida como “espiritismo de umbanda”, talvez para não ser confundida com a prática umbandista que já existia no Brasil e que consistia na realização de trabalhos de magia negra, utilizando o sacrifício de animais etc. O “espiritismo de umbanda” foi revelado com o objetivo de ser uma religião cristã, voltada para a prática da caridade. No I Congresso de espiritismo de Umbanda, realizado no Brasil, em 1941, deliberou-
se que:
1. o espiritismo de umbanda é uma das maiores correntes do pensamento humano existente na terra há mais de cem séculos, cuja raiz provém das antigas religiões e filosofias da Índia, fonte de inspiração de todas as demais doutrinas filosóficas do Ocidente.
2. umbanda é palavra sânscrita, cuja significação em nosso idioma pode ser dada por qualquer dos seguintes conceitos: Princípio Divino, Luz Irradiante, Fonte permanente de Vida, evolução Constante.
A receptividade às filosofias milenares do Oriente é outra característica da pós-modernidade, e, no campo mediúnico, isso se manifestou através do contato com os espíritos “orientais”.
Tanto no meio kardecista, mas, principalmente, no umbandístico, as chamadas “correntes orientais” foram se firmando e se tornando cada vez mais conhecidas. No âmbito da literatura psicografada, destacou-se um suposto espírito hindu-chinês que se identifica como Ramatís. Este suposto espírito afirma, em diversos
livros, ter sido, em uma de suas encarnações, Pitágoras, o filósofo de Samos.
No Brasil, o primeiro médium a escrever sob a inspiração desse suposto espírito foi Hercílio Maes, falecido em 1993. Atualmente, vários médiuns dizem psicografar mensagens e livros desse espírito. Mas a presença da espiritualidade oriental nas manifestações mediúnicas pós-modernas se fez mais evidente na
origem e crescimento de uma técnica de tratamento espiritual denominada Apometria.
O nome foi criado pelo médico brasileiro Dr. José Lacerda de Azevedo (1919-1997), mas a técnica parece ser também multimilenar, conhecida por grupos iniciáticos e esotéricos. O mérito de Lacerda parece estar em sua capacidade de reunir de forma eclética e criativa as contribuições do espiritismo de Allan
Kardec com as contribuições mentalistas das filosofias orientais e também da Teosofia.
Essa modalidade de tratamento espiritual que consiste em induzir os médiuns e pacientes ao desdobramento de seus corpos sutis, diagnosticando e tratando diversas enfermidades através
da concentração mental e do envio de energia, com o auxilio de supostos espíritos que se manifestam mediunicamente, vem ao encontro das mais hodiernas hipóteses levantadas pela Física quântica. É o retorno ao ponto de partida de Allan Kardec, aproximando a ciência da espiritualidade, sem vínculos religiosos ou proselitismo.
Porém, como falar em pós-modernidade sem falar em comunicação instantânea, em internet? E aqui também a mediunidade se manifesta. Há vários anos um suposto espírito que se denomina como Pai Joaquim de Aruanda, um preto-velho, realiza palestras online pela internet, através do sistema PalTalk. As palestras costumam ser acompanhadas por pessoas residentes em várias partes da Terra, e abordam diferentes temas espiritualistas: dos estudos clássicos da Índia aO Livro dos Espíritos, passando pelos
ensinamentos de Buda, de Jesus etc. Até o momento, o médium Firmino José Leite, que incorpora o suposto Espírito, tem um acervo com mais de 500 horas de gravações. Algumas das palestras
estão disponíveis na internet, no site: http://www.meeu.com.br.
Outras gravações foram transcritas e disponibilizadas em várias listas de discussão e sites. Em março de 2006 foi publicado pela ONG Círculo de São Francisco, localizada na cidade de São Carlos, um livreto intitulado “a oração de São Francisco interpretada por Pai Joaquim de Aruanda”, com a transcrição integral de uma de suas palestras.
Em suma, a pós-modernidade já se constrói não só como um plano de novas idéias filosóficas, científicas e culturais, mas como um cenário onde, a cada dia, se torna mais factual a crença na imortalidade da alma, na reencarnação e na comunicação natural com os seres incorpóreos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Como um cético explicaria este fato

Na segunda-feira, dia 10 de outubro de 2011, no trabalho de Apometria do Centro de Animagogia e Práticas Bioenergéticas do Núcleo Cultural Rosa de Nazaré, atendemos uma mulher que solicitou auxílio espiritual. Segundo a consulente, ela não tinha forças para fazer nada e sentia que na casa havia uma energia muito estranha. O atendimento foi realizado a distância, sem a presença da consulente.
Ao abrir o trabalho, uma das médiuns percebeu que na casa havia um espírito e que este estava furioso. Em tese, seria o suposto espírito que estaria criando os transtornos na casa da consulente. Demos um comando para que o espírito se manifestasse em uma médium de incorporação e, em seguida, manifestou-se, uma suposta mulher que cobrava da consulente um tapete que havia sido prometido para a mãe deste ser incorpóreo.
Conduzindo o trabalho mediúnico, pedi ao suposto espírito que ficasse mais calmo e desse uma trégua para a consulente. Informei que conversaria com ela e pediria para cumprir a promessa.
Quando fui conversar com a consulente, comentei o que tinha acontecido durante o atendimento e ela confessou ter prometido fazer um tapete artesanal para uma senhora que tinha, realmente, uma filha já falecida.
Obviamente que o fato em si não comprova a existência dos espíritos. Não temos como provar que foi a filha daquela senhora que se manifestou cobrando a promessa. Mas não temos como negar que a médium captou alguma energia emitida pelo inconsciente da pessoa atendida ou registrada em algum lugar do universo. Pode até mesmo ser a manifestação da culpa da consulente pelo fato de ter prometido um tapete e não ter feito ainda. Enfim, mesmo não tendo explicações para o que aconteceu, e considerando que a hipótese espírita é a que mais parece dar conta de como a médium "advinhou" que a consulente tinha uma dívida para ser acertada, o fato em si demonstra como os estudos sobre o cérebro estão longe de explicar todo o potencial psíquico e mental do ser humano, no caso particular, do médium. Mesmo não sendo suficiente para provar que os espíritos se comunicam e interferem em nosso cotidiano, essa experiência abala toda e qualquer explicação materialista que afirma ser a mente um mero epifenômeno do cérebro.
Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

domingo, 9 de outubro de 2011

A mediunidade dentro dos laboratórios

Este artigo não é sobre a influência dos espíritos que intuem os pesquisadores em seus laboratórios, mas sobre as pesquisas para provar ou não a mediunidade que alguns cientistas tentam fazer.
Partindo de uma visão positivista, ingênua e muita vezes sem ética nenhuma, tais pesquisadores usam o médium que, infelizmente, aceita se submeter a estes testes, como cobaia. Os cientistas elaboram uma série de artifícios que devem ser advinhados pelos médiuns que, em tese, estariam recebendo a ajuda dos espíritos para advinhar a cor de um cartão guardado em outra sala, o que está escrito em um determinado bilhete etc.
Quem tem um pouco de experiência com a mediunidade, sabe que se trata de um assunto sério e os espíritos, na maioria das vezes, enfatizam que ela deve ser utilizada para ajudar as pessoas, levando um consolo para quem ainda não acredita em vida após a morte, ajudando a aliviar uma dor física e até curando uma enfermidade que os médicos não tinham mais esperança de tratar etc. As reuniões frívolas não contam com a assistência dos chamados "espíritos superiores". E estas pesquisas, realizadas, frequentemente, por pesquisadores céticos, cujo objetivo é negar a possibilidade de intercâmbio com os espíritos, vão concluir que tal intercâmbio não existe. E isso é óbvio. Da mesma forma que um elétron vai se comportar como onda ou como partícula, dependendo de como é observado, a pesquisa sobre a mediunidade também vai comprovar ou não a existência dos espíritos de acordo com a vontade do pesquisador, uma vez que a realidade é apenas aquilo que acreditamos que ela seja. A realidade é a projeção de nossa mente.
E, como já salientamos, poucos são os espíritos que se prestariam em participar de uma pesquisa onde teriam que advinhar uma carta de baralho escondida em uma caixa, em uma outra sala ou algo similar.
Porém, não estou dizendo que o estudo científico da mediunidade deva ser descartado. Ele é possível de ser feito, mas deve levar em consideração as regras próprias do fenômeno mediúnico, e que ainda estamos longe de conhecer na integridade, apesar dos estudos de Kardec, no século XIX, e de tantos outros pesquisadores que tentam decifrar a sua rica fenomenologia.
Assim, da mesma forma que um antropólogo que vai estudar a vida e o cotidiano de um grupo humano desconhecido, o pesquisador da mediunidade precisa respeitar as regras do fenômeno e a primeira forma de entrada no assunto pode ser através da observação participante. Dessa forma, o pesquisador poderá compreender que é o espírito quem decide se vai se manifestar ou não e usa o médium como instrumento. Não cabe a este evocar um determinado espírito, cantar um determinado "ponto" etc., se este não estiver disposto a participar, mesmo que seja de uma pesquisa acadêmica que deseja provar ou não a imortalidade da alma.
Outra coisa que o pesquisador vai compreender com a utilização da observação participante é que se faz necessária uma ambiência própria para o intercâmbio acontecer e que orações, mentalizações e outras práticas são necessárias para que a energia do local seja adequada para acontecer as "incorporações", as psicografias e outras manifestações mediúnicas como são as ajudas aos desencarnados que sofrem ou que perseguem com ódio seus inimigos. Nesse sentido, o estudioso da mediunidade precisa estudá-la no contexto em que ocorre e não em laboratórios acadêmicos, a não ser que o laboratório reproduza, de fato, uma sala para reuniões mediúnicas. Por exemplo, uma pesquisa sobre a "mediunidade de cura" pode ser feita em um laboratório montado para este tipo de atendimento mediúnico. E é possível colocar o paciente que será atendido em outra sala, sem que o médium tenha contato com direto com o paciente. O tratamento dele será realizado a distância.
Na sala onde estará o paciente pode ter alguns pesquisadores coletando informações e dados e também na sala onde o médium vai atuar. Sem saber quem é o paciente, seu nome, idade, sexo etc., os pesquisadores vão poder confrontar a informação que o médico incorpóreo costuma passar para os ajudantes com as informações coletadas junto ao paciente. Nesse caso, é feito um trabalho sério e não de advinhação de cartas e que, ao mesmo tempo, permite que se estude os resultados desse fenômeno mediúnico.
Mas é importante salientar que tais pesquisas acadêmicas tem um lado positivo. Elas não estão impregnadas pelo preconceito kardecista e, portanto, toda e qualquer manifestação mediúnica pode ser estudada. Se para a maioria dos adeptos do espiritismo as únicas reuniões mediúnicas sérias ou "certas" são aquelas em que o grupo de médiuns se reune em torno de uma mesa, coloca as mãos sobre ela e o médium é proibido de se levantar ou andar "incorporado" pelo ambiente, isso é uma opção metodológica ou, como afirmo, uma das possíveis psiconomias, neologismo que utilizo para designar as possíveis formas de organização e realização do intercâmbio com os espíritos.  Mas outras psiconomias que não se pautam no kardecismo são possíveis e podem ser estudadas cientificamente, usando o método da observação participante.
Uma questão de valor pode ser colocada para se pensar o objetivo da reunião mediúnica, mas aí sairíamos do domínio científico para entrar no domínio moral. Por exemplo, certa vez, em um trabalho mediúnico em um centro afro-brasileiro, aconteceu um fato digno de nota. Um médium incorporado na porta de entrada disse para uma pessoa que mentalmente fazia uma "Ave-Maria": "quer parar de fazer essa oração que você está destruindo o meu trabalho". Ou seja, se naquele centro uma oração como a "Ave-Maria", feita mentalmente, era capaz de "destruir" o trabalho daquele suposto espírito, o que ali se realizava não devia ser algo voltado para o "Bem". Provavelmente, se tratava de trabalhos de "magia negra" ou de "quimbanda". Do aspecto científico não há nada contra. Cada um faz o trabalho mediúnico que deseja, mesmo sabendo que tudo o que se planta é também colhido.
Em suma, utilizando a observação participante é possivel iniciar o estudo científico da mediunidade e, após compreender o que é possível e o que não é, sempre a partir de como a fenomenologia mediúnica se organiza, podemos utilizar também a proposta da pesquisa-ação. Mas este recurso metodológico já pressupõe uma aceitação do fenômeno em si. Dificilmente um cético conseguirá usar esse recurso porque o objetivo passa a ser melhorar o resultado do trabalho, dar mais "eficiência" aos atendimentos e não apenas verificar a veracidade do intercâmbio mediunico.
Por exemplo, em 2001, o projeto Homospiritualis iniciou o estudo dos atendimentos aos supostos espíritos que sofrem no Astral, cujo resultado está no primeiro livro publicado em 2003 pelo projeto e que recebeu o nomde de "Educação após a morte: princípios de animagogia com seres incorpóreos".
A partir de 2005, já consciente da realidade do fenômeno, o projeto Homospiritualis passou a buscar formas para tornar mais eficiente este socorro e foi quando recebemos a sugestão de supostos espíritos para estudar a Apometria, técnica criada pelo médico espírita Dr. Lacerda, na cidade de Porto Alegre/RS. Gradativamente, ela foi inserida no socorro aos espíritos e, de fato, em nosso grupo mediúnico, o trabalho se tornou mais eficiente. Porém, antes de adotar esse procedimento, foi montado um grupo mediúnico experimental para testar as técnicas e procedimentos metodológicos sugeridas pelo criador da Apometria e testamos orientações vindas da espiritualidade que assistia e acompanhava a pesquisa-ação (orações, abstinência de consumo de carne, uso de luzes coloridas, cristais etc.).  Em 2006, a Apometria, conforme sistematizada pelo dr. Lacerda, passou a ser utilizada em nosso trabalho socorrista.
Enfim, a mediunidade deve ser estudada e as formas possíveis de intercâmbio com os espíritos estão longe de serem totalmente desvendadas. A cada dia surge algo novo que impressiona, como é o caso do suposto espírito pai Joaquim de Aruanda que há anos usa os recursos da web para fazer "vídeo-conferências" através do médium Firmino José Leite. Muitos kardecistas e umbandistas dizem que isso é "errado", que não pode.  Mas o pesquisador do fenômeno mediúnico, desvinculado de preconceitos doutrinários, não vai dizer que é "certo" ou "errado", ele vai estudar como acontece o fenômeno e o conteúdo das comunicações sem apego ou aversão. Enfim, estudar a mediunidade cientificamente é necessário, mas respeitando as leis já conhecidas que regulam o processo. Enfim, o bom senso se faz aqui necessário, superando o ceticismo de um lado e os preconceitos doutrinários, de outro.
Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Meditação integrativa com a oração de São Francisco

Sempre que sentir necessidade, assista e participe dessa meditação integrativa, energizando e iluminando sua casa com as vibrações salutares de São Francisco:


http://www.justin.tv/homospiritualis/b/296684807


Aproveite e leia também o texto "O espiritualismo franciscano e o universalismo":

http://pt.scribd.com/doc/27412419/O-espiritualismo-franciscano-e-o-universalismo

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Uma experiência transpessoal com o crucifixo de São Damião

imagem retirada da internet

Hoje, dia 04 de outubro, de 2011, pela primeira nos últimos anos, o projeto Homospiritualis não fez nenhum evento. Isso me fez sentir um vazio e pensar na necessidade de, a partir de 2012, voltar a fazer algum evento nesta data, nem que seja uma simples palestra.
Entre os anos de 2001 e 2010, realizamos os encontros ecumênicos de educação e cultura para a paz e, o evento, ou começava ou terminava no dia 04 de outubro, dia de São Francisco de Assis. E a data não foi escolhida ao acaso, mas devido a uma experiência que vivenciei no início do século XXI.
imagem retirada da internet
Quando eu intui uma técnica de relaxamento em grupo que usava a mentalização de cores, a imposição das mãos e induções espiritualistas, resolvi chamá-la de "mandala reiki", isso porque estava fazendo cursos sobre essa técnica e estava ainda encantando com as transformações internas que vivenciava na ocasião.
E sempre que eu focalizava uma vivência de "mandala reiki" eu via, em minha mente, o crucifixo de São Damião. Era uma intensa luz verde, mas dava para ver que o contorno da luz formava o desenho do crucifixo.
De tanto visualizá-lo, resolvi desenhá-lo em um papel e mostrei para várias pessoas. Ninguém sabia me dizer o que era aquilo. Provavelmente, em 2002, se não me engano, fui procurado por um estudioso da Cabala. Ele queria fazer uma palestra no Centro de Estudos e Vivências Cooperativas e para a Paz, primeira organização criada pelo projeto Homospiritualis para difundir os valores da cultura de paz na cidade de São Carlos. E, após a palestra, o rapaz mostrou alguns "amuletos"  que ele fazia em prata e lá estava o crucifixo. Na hora perguntei o que significava aquela imagem e foi quando descobri que se tratava do crucifixo que ornava a capela de Assis e que, por isso, havia se tornado um ícone franciscano.
Com essa descoberta, a técnica mudou de nome, passando a se chamar "Círculo de São Francisco" e, em 2003, quando criamos uma nova ONG para realizar pesquisas sobre mediunidade, a espiritualidade sugeriu que déssemos esse nome para ela. A ONG Círculo de São Francisco encerrou suas atividades após a última pesquisa que levantou a história de vida de vários médiuns residentes em São Carlos, Araraquara e região, de várias linhas doutrinárias (umbanda, kardecismo, universalismo, independentes etc.).
Em 2005, para dar um caráter mais "científico" e menos "místico" para a técnica, passei a chamá-la de Terapia Vibracional Integrativa (TVI), uma forma de meditação comunitária que realizo desde 2007 com os meus alunos da terceira idade e que já realizei também com portadores de deficiência física, na antiga ADESC, também em São Carlos. Com esta meditação comunitária, bionergética e espiritualista, que sempre procuro ensinar e praticar gratuitamente, rendo minha gratidão a São Francisco de Assis, esse servidor crístico homenageado em todo o mundo neste dia 04 de outubro.
Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com



imagem retirada da internet

domingo, 2 de outubro de 2011

Barganha Book - mês do idoso

Neste dia 02 de outubro, a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha, em São Carlos, realizou mais uma edição do Barganha Book, uma feira para troca de livros. Aproveitando o mês do idoso, o evento convidou o escritor e educador Adilson Marques para autografar seus livros sobre a Terceira Idade e trocar seu novo livro "A arte de envelhecer com saúde integral e paz interior".
O livro é o primeiro de uma trilogia chamada "Educação e Espiritualidade" e traz 5 artigos sobre envelhecimento humano fundamentados na Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, na Psicologia Transpessoal de S. Grof e na Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand.
O autor doou 25 exemplares que foram encaminhados  para o acervo das duas principais bibliotecas da cidade de São Carlos e também para serem trocados durante o evento.
Nas fotos abaixo, o material de divulgação do Barganha Book e também o autor com algumas das pessoas que foram ao evento para trocar seus livros usados por um exemplar autografado de "A arte de envelhecer com saúde integral e paz interior", o 25º livro de Adilson Marques, editado pela Editora Rima em parceria com a Edições Homospiritualis.






sábado, 1 de outubro de 2011

Lançamento de livro no SESC reúne quase 150 pessoas

No dia 01 de outubro, dia internacional do idoso, foi lançado o 25º livro do educador e escritor Adilson Marques, idealizador do projeto Homospiritualis: "a arte de envelhecer com saúde integral e paz interior".
O livro apresenta 5 trabalhos apresentados pelo autor em eventos acadêmicos ou culturais relacionados à terceira idade.
Junto com o lançamento do livro, foi apresentando um espetáculo artístico idealizado pelo diretor de teatro Dagoberto Rebucci, baseado no livro "Ação Cultural na Terceira Idade", organizado por Adilson Marques, em 2010, com 31 textos criados pelos alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), na disciplina criação de textos literários ministrada na respectiva escola.
O espetáculo emocionou os alunos-escritores, que levaram a família para prestigiar o evento.
Veja abaixo algumas das fotos da apresentação artística e da tarde de autógrafos:
autor falando sobre o livro


alunos da UATI, no palco, sendo homenageados

Adilson Marques com duas alunas-escritoras, Jeni e Arlete

O autor junto aos seus livros

autografando livro para a aluna Maria Santa

Autor com mais dois alunos-escritores, Irene e Geraldo