quinta-feira, 24 de novembro de 2011

5 mil acessos

Há dois anos, envolvido pela ambiência da semana da consciência negra, disponibilizei na forma de e-book o livro "História oral, Imaginário e Transcendentalismo: mitocrítica dos ensinamentos do espírito pai Joaquim de Aruanda", livro que teve uma história muito singular. Em 2005, conheci o trabalho de um médium carioca, residente no interior do estado de São Paulo, o Firmino José Leite. Este médium incorporava (e ainda incorpora) um espírito que se identifica como Pai Joaquim de Aruanda, um "preto-velho", cujo trabalho consistia em fazer palestras pela internet, no sistema paltalk. Na época, as palestras eram semanais e hoje acontecem com menos frequência, pois o suposto espírito afirma que sua missão já está acabando.
Convidei o médium/espírito para uma série de entrevistas em São Carlos, o que aconteceu entre os anos de 2005 e 2008, totalizando cerca de 32 horas de gravação em vídeo. Com o material, imaginei um pós-doutorado bem original, realizando um estudo de história oral com um suposto espírito, aproveitando minha experiência com esta técnica de pesquisa, iniciada em 1992, no grupo Abaçaí Cultura e Arte, na cidade de São Paulo.
Mas não imaginava que a Universidade ainda estivesse tão fechada para o tema. Entre os anos de 2007 e 2009, procurei professores na USP, Unesp de Araraquara, UFSCAR, UFF e até do exterior, e recebi diferentes respostas negativas. A única que aceitou a pesquisa foi a UFPe, porém, na hora de encaminhar os documentos solicitados pela CAPES, a Universidade não mandou e a bolsa não foi aprovada, o que me impediu de realizar a pesquisa dentro de uma instituição universitária.
Mesmo assim, a pesquisa foi feita e o discurso do suposto espírito foi interpretado a partir dos estudos sobre o imaginário, conforme proposta de Gilbert Durand, antropólogo francês. No início de 2011, lançamos uma versão impressa do livro, apresentado e discutido em dois eventos acadêmicos, um em Juiz de Fora/MG e outro em Natal/RN. E, no momento em que completa dois anos no ar, atinge a marca significativa de 5 mil acessos, sendo o terceiro mais lido no portal do projeto Homospiritualis no scribd, que possui 58 documentos, ficando atrás apenas do artigo "Ensino religioso, educação em valores humanos e animagogia", com quase 20 mil acessos e "Da ciência moderna à pós-moderna", com quase 6 mil acessos. Encerrando as comemorações em homenagem à "consciência negra", agradeço a esse "espírito da pós-modernidade" por ter permitido que eu o entrevistasse para essa pesquisa tão insólita e lamentar por ele ter sido "impedido" de entrar em nossas Universidades, mesmo depois de "morto".

São Carlos, 24 de novembro de 2011

Adilson Marques


Para acessar os documentos citados acima, clique nos links abaixo:

História Oral, Imaginário e Transcendentalismo:
http://pt.scribd.com/doc/24571893/Historia-Oral-Imaginario-e-Transcendentalismo-mitocritica-dos-ensinamentos-do-espirito-Pai-Joaquim-de-Aruanda


Ensino religioso, educação em valores humanos e animagogia:
http://pt.scribd.com/doc/17463454/ensino-religioso-educacao-em-valores-humanos-e-animagogia


da ciência moderna à pós-moderna:
http://pt.scribd.com/doc/17664791/Da-ciencia-moderna-a-posmoderna-percursos-e-percalcos


veja no youtube o vídeo "O espírito da pós-modernidade":
http://www.youtube.com/watch?v=YnK2K1f4L4s

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Introdução à apometria arquetípica

Ontem, dia 22 de novembro, iniciamos na sede do projeto Homospiritualis, um novo curso com a espiritualidade com o objetivo de aprender novas sequências de Tai-Chi-Chuan. Porém, acabei intuindo uma forma para se trabalhar nos atendimentos de apometria que chamei de "Apometria Arquetípica" e que seria o seguinte: o envio de energia para transmutar padrões vibratórios enfermiços e, portanto, de baixa intensidade.
Assim, ao invés de abrir a vibração de um consulente, após a preparação do atendimento se abre a vibração do "mal de alzheimer", por exemplo. Obviamente que estamos contando com o auxilio da espiritualidade para isso. Provavelmente, os médiuns precisam ser pessoas com grande capacidade de concentração mental e, de preferência, que não sejam médiuns de sensação, caso contrário podem não aguentar o impacto energético.
O grupo apométrico enviará energia amorosa e ela será utilizada pela espiritualidade socorrista para tratar quem merecer, ou seja, tirar o espírito (encarnado ou não) dessa vibração enfermiça. Em tese, ao fazer isso aumenta a probabilidade de uma cura ou pelo menos uma amenização nos sintomas. O mesmo pode ser feito para o câncer de mama, de péle, de estômago etc. ou qualquer outra enfermidade, pois a doença não passa de um padrão energético enfermiço e se a pessoa se desliga dessa energia, ou a enfermidade estaciona ou regride com a renovação dos pensamentos e sentimentos. Possivelmente, o mesmo possa ser feito para vícios (drogas, alcool etc.).
Com essa forma de atendimento não estaremos indo de encontro ao livre-arbitrio de ninguém, pois só quem tiver merecimento será ajudado, mesmo que a pessoa não tenha solicitado a ajuda. Mas vamos antes discutir melhor o assunto com a própria espiritualidade, inclusive para saber dos riscos de um trabalho similar para o grupo apométrico.

domingo, 20 de novembro de 2011

Livro sobre Apometria é lançado na livraria Sideral

lançamento do livro no dia 19/11 na livraria Sideral

O Livro "Apometria: a mediunidade e o poder da mente a serviço da regeneração espiritual da Terra" foi lançado no dia 19 de novembro, na livraria Sideral, na cidade de São Carlos. A apometria é uma técnica criada pelo médico espiritista José Lacerda, em meados do século XX. Rejeitada pelo movimento espiritista, a técnica começou a ser utilizada em centros de umbanda como prática de "magia branca" para limpeza energética de ambientes, resgates de espíritos sofredores etc. A técnica foi objeto de profundo estudo na antiga ONG Cìrculo de São Francisco (2003-2007), sob a coordenação de Adilson Marques e é atualmente um dos mais concorridos serviços espiritualistas, prestados gratuitamente, no Centro de Animagogia e Práticas Bionergéticas Rosa de Nazaré.
 A livraria Sideral fica na av. São Carlos, 1931.
O livro apresenta a concepção universalista adotada pelo Centro e vários estudos, como o de atendimentos a supostos Espíritos que desencarnaram através do suicídio ou da eutanásia.
A Apometria é realizada todas as segundas-feiras, das 21 h às 22 horas, e o interessado pode se informar e solicitar ajuda através do seguinte e-mail (homospiritualis_br@hotmail.com) ou ir pessoalmente, na sede do projeto Homospiritualis, na rua 9 de julho, 1380, salas 15 e 21, também às segundas-feiras, a partir das 19h30.
No próximo sábado, dia 26 de novembro, o lançamento do livro será em Uberlândia/MG.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os órgãos do Ego

Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

Não é possível falar do Ego sem relacioná-lo ao corpo físico. Este traz as marcas do que sentimos, pensamos e fazemos. E mesmo as doutrinas religiosas ou espiritualistas que não acreditam no livre-arbítrio no ato, dizem que temos sempre a liberdade de pensar e sentir. Assim, ao contrário da visão cartesiana que separa o corpo da alma, como se cada um fosse uma coisa independente e sem relações recíprocas, eles estão muito articulados durante a humanização do Espírito eterno, uma vez que sem a encarnação o processo de humanização não acontece. Não é possível se humanizar na dimensão espiritual, onde a consciência é plena e verdadeira, não mais um simulacro como acontece durante a humanização do Espírito e que nos faz acreditar nas verdades e artimanhas do Ego, como a de ser preto, branco, amarelo, homem, mulher, brasileiro, alemão etc. Enfim, estamos preto, homem, brasileiro... mas não somos nada disso. Somos universais e já vivemos até em outros planetas. Enfim, nem da Terra somos; nós estamos, momentaneamente, experimentando uma vida humana diferente daquela que já vivemos em outros lugares. Enfim, aqui também é uma grande escola para o Espírito.
E nesta escola a ligação com um corpo material denso se faz necessário. E nesta ligação, todo o corpo é veículo do Ego, mas três órgãos se destacam: o nariz, os polegares e as nádegas. É isso mesmo, se você que ver como anda sua relação com o Ego, avalie como estes três órgãos estão. Atrair enfermidades ou acidentes nestas partes é sinal que algo não está bem. Ou o Ego anda muito cabisbaixo ou muito inflado. Os dois processos não são legais.
Observe que as pessoas que estão com o chamado "Ego ferido" andam com a cabeça baixa, apontando o nariz para o chão. Muitas vezes, fazem como os cachorros que perdem uma briga, colocando o rabinho entre as pernas e saindo de mansinho com a bunda murcha. Nós fazemos o mesmo com a nossa bunda, quando o Ego está ferido. Ela fica murchinha. Ela pode até ser grande, mas fica acanhada e para dentro quando nosso Ego está "para baixo". E o polegar, então? Atraímos acidente como martelá-lo, o prendemos na porta, o papagaio o bica etc. e raramente conseguimos fazer o sinal de "positivo" com ele quando nosso Ego está abalado. Apesar da dificuldade para se fazer o sinal de "positivo" com o dedão do pé, este também pode ser vítima de acidentes e enfermidades e não só os das mãos.
Mas quando estamos eufóricos, o que não é sinal de felicidade, estes órgãos também podem sofrer abalos. O Ego inflado também atrai enfermidades ou acidentes. Um fato que parece ser coisa de filme é mais real do que se imagina. É comum ver em filmes sobre adolescentes que no dia da festa de debutante, a jovem acorda com uma baita espinha no nariz e se desespera. Ela fica indignada e se pergunta: "por que justo hoje foi nascer esta enorme espinha!". A culpa foi o Ego inflado, da euforia, do orgulho que a data propicia. E andar com o nariz muito empinado também é arriscar a batê-lo em um poste ou de algum pássaro fazer o que não deve em cima dele.
E como os traseiros também ficam arrebitados e saltitantes quando a jovem realiza o sonho de ficar com o rapaz idealizado ou compra a roupa ou os sapatos que ambicionava? A bunda ganha uma nova vida quando o Ego se realiza.
Mas, como em tudo na vida, o bom senso e o "caminho do meio" são importantes para manter nossos órgãos saudáveis e o Ego também, pois não temos como matá-lo ou nos livrar dele.Assim, nem o 'Ego inflado" e nem o "Ego ferido" fazem bem para a saúde. O Ego é um bom servidor, mas é um mal patrão, já nos alertava Krishna na Bhagavad Gita, há pelo menos 2.500 anos.
Faça do seu Ego um amigo do peito e um irmão camarada. Use-o para o seu crescimento.Viva em paz com ele e sua humanização será saúdavel, sem extremos e sem sofrimentos.

demorou, mas aconteceu...

Já existe no Brasil o Comitê Nacional da Diversidade Religiosa, criado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A partir de agora ficará mais fácil trabalhar pela difusão da tolerância religiosa no país, principalmente para os adeptos das religiões afro-brasileiras, as mais atacadas de forma patente por grupos evangélicos e de forma latente pelos espíritas.

espiritualidade tupi-guarani foi tema de evento em São Carlos

Débora (em pé) na palestra sobre cultura tupi-guarani
No dia 9 de novembro, o cacique Ubiratã e sua esposa Débora Dioniso, da aldeia indígena Bananal, em Peruíbe/SP, estiveram em São Carlos e visitaram o projeto Homospiritualis. Na ocasião, Débora apresentou o vídeo que os índios fizeram com o apoio da Secretaria Estadual de Educação para difundir a cultura tupi-guarani. Na sexta-feira, dia 11, o casal recebeu uma aplicação de Reiki no projeto Homospiritualis e conheceu as demais atividades que são realizadas no local.
imagem do cacique Ubiratã fazendo um "pau-de-chuva"
O cacique Ubiratã ficou interessado em participar de uma reunião mediúnica com incorporação de entidades indígenas, o que não foi possível desta vez. Quem sabe na próxima visita deles a São Carlos.
Os trabalhadores do projeto Homospiritualis também foram convidados para conhecer a aldeia Bananal, em Peruibe/SP para aprofundar um intercâmbio sócio-cultural, educativo e espiritualista, valorizando a cultura de paz e seus princípios, sobretudo o "ouvir para compreender".

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

leia a introdução do sexto livro da coleção cultura de paz e mediunidade

O sexto e penúltimo livro da coleção cultura de paz e mediunidade, publicada pela Edições Homospiritualis em parceria com a Editora RiMa abordará o tema "Reflexões sobre Saúde e Espiritualidade:Do Reiki aos tratamentos mediúnicos". O livro estará disponível para venda na primeira quinzena de dezembro e é uma ótima sugestão para  presentear os amigos e parentes no Natal.

Leia agora, em primeira mão, a introdução do livro:

Em 2001, o projeto Homospiritualis iniciou as atividades do Centro de Estudos e Vivências Cooperativas e para a Paz, organização espiritualista que funcionou até o ano de 2003 e foi o embrião da ONG Círculo de São Francisco (2003-2007), na cidade de São Carlos. Naquele centro, o projeto Homospiritualis oferecia, gratuitamente, aulas de Hatha-Yoga, Danças Circulares, Tai-Chi-Chuan, Meditação, Reiki etc., além de manter grupos de estudo sobre os ensinamentos de Buda, Lao-Tsé, Krishna, entre outros mestres espiritualistas.
Porém, ainda em 2001, após a visita de dois médiuns kardecistas, o grupo sofreu sua primeira divisão, com a saída das pessoas que não aceitavam o intercâmbio mediúnico. O grupo de pessoas que continuou no projeto iniciou uma profícua experiência mediúnica com os supostos espíritos e realizou uma singular pesquisa sobre as diferentes terapias vibracionais e bioenergéticas. Este foi o primeiro estudo de Espiritologia realizado pelo projeto Homospiritualis que, entre os anos de 2001 e 2003, realizou reuniões mediúnicas semanais para entrevistar e dialogar com os supostos espíritos, levantando informações sobre o Reiki e outras técnicas orientais de saúde como a Cromoterapia, o DO-IN, o Tai-Chi-Chuan, a Meditação etc.
Entre os anos de 2004 e 2005, o projeto Homospiritualis publicou uma trilogia de livros sobre o assunto. O primeiro livro denominou-se “Dharma-reiki: o aprimoramento espiritual e a caridade como caminhos para a cura”. Nele, relatei uma experiência pessoal, narrando como foi a minha iniciação na técnica criada pelo suposto monge budista Mikao Usui, além desse contato que tivemos com a espiritualidade através do intercâmbio mediúnico e a primeira sistematização de um trabalho psico-sócio-espiritual que denominei, na época, de Mandala-Reiki e hoje chamo de Terapia Vibracional Integrativa (TVI), uma forma de meditação comunitária unindo REIKI, Danças Circulares, Meditação em movimento e Cromosofia (cromoterapia mental), algumas das terapias e técnicas que passaram a ser utilizadas na ONG Círculo de São Francisco, até o seu fechamento em 2007.
O segundo livro reuniu os ensinamentos transmitidos pelos supostos espíritos, enfatizando a necessidade de uma mudança de sensibilidade diante da vida, o que, desde 2003, chamamos de Animagogia. Este livro foi denominado “Os símbolos do REIKI e seus ensinamentos morais”. Por vários anos ele foi utilizado como material didático nos vários cursos de REIKI que ministrei na ONG Círculo de São Francisco (CSF), na Fundação Educacional São Carlos (FESC), na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e em escolas públicas e particulares do ensino básico e médio, localizadas no município de São Carlos e de outros municípios, além de centros espiritualistas das mais diferentes orientações doutrinárias.
E o último livro da trilogia chamou-se “O REIKI segundo o Espiritismo”. Esse livro foi o mais lido e também o mais criticado. Sua primeira tiragem de 1 mil exemplares esgotou-se rapidamente e, na Internet, sua primeira versão e-book recebeu mais de 3 mil acessos em um ano. O livro gerou muita polêmica, tanto com os que se dizem “reikianos”, como com aqueles que se consideram “espíritas”. Os reikianos não aceitavam as informações dos supostos espíritos que afirmavam não ser necessário nenhum símbolo para se enviar energia e que o REIKI, a Cura Prânica, o Passe, o Johrey etc. eram, essencialmente, a mesma coisa, apesar da diferença na forma exterior de se conduzir o trabalho de cura vibracional. Por seu turno, os espíritas ficaram indignados, afirmando que os “espíritos superiores” não responderiam questões sobre “mistificações” como o Reiki e que eles não se interessariam por terapias alternativas ou complementares que, segundo estes espiritistas, não “tinham comprovação científica e eram 'coisas' de médiuns fascinados”. Para evitar mais confusões, em 2005, lançamos uma nova edição do livro com um novo título: “O REIKI, a TVI e outros tratamentos complementares”, inserindo uma ampla reflexão sobre O Livro dos Espíritos e sobre o que começamos a chamar de Ciências do Espírito ou Espiritologia, diferenciando o tratamento religioso que o movimento espiritista possui sobre o tema e a nossa perspectiva científica não-cartesiana.
Nesta terceira edição do livro, e como parte integrante da coleção Cultura de Paz e Mediunidade, resolvemos fazer profundas alterações no mesmo. Novas perguntas foram formuladas aos supostos espíritos e, abaixo das respostas, comento as opiniões expressadas por estes “seres incorpóreos”.
E este livro é publicado no momento em que completamos 10 anos de experiências mediúnicas e também de atendimento à comunidade. Inicialmente, no Centro de Estudos e Vivências Cooperativas e para a Paz, utilizávamos o REIKI conforme tínhamos aprendido nos cursos que fizemos (nível 1, 2 e 3 do REIKI tradicional mais o nível 1 e 2 do chamado Karuna-REIKI). Porém, a partir do trabalho iniciado na ONG Círculo de São Francisco, em meados de 2003, abandonamos os símbolos e outras práticas aprendidas naqueles cursos e passamos a enfatizar a importância do pensamento elevado, da vontade e do amor, além da necessária mudança de sensibilidade por parte da pessoa que vem em busca de auxílio para superar uma enfermidade física, mental ou emocional, uma vez que passamos a compreender que são as nossas atitudes as principais responsáveis por nossas enfermidades e não a ação de bactérias, vírus ou qualquer outro fator exterior. Para diferenciar nossa forma de atuar com a técnica, criamos o neologismo Dharma-REIKI.
Mas, com a criação em 2010 do Núcleo de Animagogia e Práticas Bionergéticas Rosa de Nazaré, com o objetivo de retomar as atividades que eram praticadas na ONG Círculo de São Francisco, tivemos uma grata surpresa durante as sessões de Reiki: as entidades espirituais, ou seja, os supostos médicos que auxiliam no atendimento, começaram a se manifestar através dos atendentes com potencial mediúnico. Com o passar do tempo resolvemos não utilizar mais o nome Dharma-REIKI e passamos a denominar esse trabalho terapêutico de Atendimento Espiritual de Saúde (AES), que passou a ser realizado através de uma equipe de doadores de energia, através da imposição das mãos, e com a presença de seres incorpóreos que participam do trabalho, através de médiuns de incorporação (psicofonia), e conversam com os consulentes passando alguma orientação sobre a enfermidade ou mesmo transmitindo esperança e força para que possa superar essa vicissitude existencial.
Essa experiência nos ajudou a compreender que a espiritualidade não é monopólio de nenhuma religião e nem mesmo de filosofias espiritualistas “codificadas”, como seria o Espiritismo. Não foi essa religião que inventou os Espíritos e Kardec, com seu olhar cientificista, buscou apenas estudar as possíveis relações entre o mundo espírita (ou seja, dos Espíritos) e o mundo material, utilizando a mediunidade como heurística.
Para o projeto Homospiritualis, o sentido profundo dos valores espirituais encontra-se sempre em uma dimensão pessoal e intransferível, e cada Espírito humanizado sempre possui o seu livre-arbítrio para escolher a religião que melhor corresponda ao seu grau de entendimento espiritual. Porém, não podemos deixar de assinalar que, paradoxalmente, as doutrinas religiosas costumam embaçar nossa experiência única com Deus e, muitas vezes, até a impedem. Ao invés de iluminar, elas ofuscam quando deixamos que o nosso individualismo (Ego) fale mais alto. Quando isso acontece, começamos a julgar a nossa religião como a “certa” e a condenar as demais como as “erradas”. Assim, as religiões que poderiam nos conectar a Deus, ou seja, preparar o neófito para o grande mergulho na realidade suprema e inefável de um Deus vivo, acolhedor e misericordioso, transformam-se em “bezerros de ouro”.
Ofuscados pela luz do Ego, passamos a idolatrar a religião ou seus criadores, esquecendo-se de amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, objetivo, por exemplo, do cristianismo. É por isso também que Sidarta, o Buda, afirmava que as doutrinas religiosas são como canoas para chegarmos ao outro extremo do rio. Porém, assim que a travessia termina, elas devem ser abandonadas para o uso de outras pessoas, e não carregadas sobre os ombros. A idolatria nos deixa cegos e por isso o Buda também dizia: “não aceite nada daquilo que vos digo; não aceite nada daquilo que está escrito em livro considerado sagrado; aceite somente aquilo que passar por vossa compreensão”. Em outras palavras, não existe religião verdadeira e religião falsa. Deus é misericordioso e abençoa todos os caminhos que buscam a regeneração da Terra e a purificação do Espírito eterno.
E dentro dessa perspectiva universalista, contemplada pela Cultura de Paz, em nenhum momento classificamos os supostos espíritos que entrevistamos em “superiores” ou “inferiores”. Mais do que julgar, o objetivo foi ouvi-los para compreendê-los. E a partir desta experiência passamos a identificar o trabalho de pesquisa junto aos supostos espíritos não mais como "espiritismo", uma vez que isso nos causou muito problema em 2005, mas o identificando como Espiritologia, as Ciências do Espírito, uma vez que ela é uma prática que não se fecha sobre uma doutrina exclusivista, mas que se abre para o estudo e para a elaboração de teorias sobre a possível existência da vida espiritual e as relações que esta pode ter com a material, sobretudo no século XX e XXI, buscando compreender os “fatos espíritas” contemporâneos, quase sempre chamados de “elementos estranhos ao espiritismo” pelos adeptos dessa religião medianímica.
Nesse sentido, as Ciências do Espírito estudam, obviamente, o espiritismo, mas não se resume a ele e nem visa legitimá-lo. As Ciências do Espírito não podem ignorar a rica manifestação mediúnica que acontece também nos terreiros de Umbanda, na Apometria ou em outros trabalhos, como neste que descrevemos neste livro, só porque os espiritistas não aceitam essas manifestações.
Assim, através da pesquisa com os supostos espíritos, formulamos a hipótese de que o REIKI também é um “fato espírita”, ou seja, onde há a “manifestação de espíritos”, mesmo que latente. Supostamente, o REIKI teria sido intuído por um monge budista chamado Mikao Usui, no Japão. Em meados da década de 1980 chegou ao Brasil e, por seu grande avanço no mundo Ocidental, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já o reconheceu como “terapia complementar”, junto com outros tratamentos (Florais de Bach, Acupuntura, Homeopatia etc.). E por que falamos que o REIKI é um “fato espírita?” Porque, segundo a denominação de Allan Kardec, todos os fenômenos causados pela intervenção de inteligências incorpóreas, ou seja, por supostos Espíritos, não importando o seu grau de evolução, seriam “fatos espíritas”.
Sabemos que nos cursos de REIKI raramente se fala na presença dos Espíritos. Nestes cursos se ensina que a “energia cósmica é inteligente” e é ela que faz os tratamentos. Porém, em nossa pesquisa, ouvimos que sem a participação dos Espíritos nenhuma cura seria obtida através dessa técnica. Assim, podemos estudar o REIKI como um “fato espírita”.
Alguns reikianos escrevem sobre a presença de supostos Espíritos nas “sessões de cura”, mas afirmam que não são “meros desencarnados” que ainda necessitam da reencarnação, como aconteceria, em tese, nos trabalhos espiritistas, e sim os “mestres ascensionados”, entre eles, Jesus, Maria, Arcanjo Gabriel, Saint Germain, entre outros. Verdade ou não, “meros desencarnados” ou “mestres ascensionados”, continuaríamos diante de um “fato espírita”, pois esta prática dependeria da intervenção dessas consciências incorpóreas para se processar.
Mas entendemos também a critica dos espiritistas ao nosso trabalho, uma vez que acreditam que não há mais nada para se perguntar aos espíritos. Porém, é preciso lembrar que o próprio Kardec escreveu, em O Livro dos Médiuns: “Algumas pessoas pensam que é preferível abster-se de colocar perguntas, e que convém esperar o ensinamento dos Espíritos sem provocá-los; há ai um erro. Os Espíritos dão, sem contradita, instruções espontâneas de alta importância, e que seria errado, negligenciar, mas há explicações que se esperaria, freqüentemente, tempo muito longo se não fossem solicitados. O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns estariam ainda por fazer, ou pelo menos, seriam bem menos completos, e uma multidão de problemas de grande importância, estaria ainda por resolver.”
Não acreditamos que Kardec usaria a expressão “elementos estranhos ao espiritismo” para se referir aos fenômenos mediúnicos desconhecidos no século XIX, uma vez que sua preocupação era científica e, como também afirmou em O Livro dos Médiuns: “a instrução espírita não compreende apenas o ensinamento moral dado pelos Espíritos, mas também o estudo dos fatos; a ela incumbe a teoria de todos os fenômenos, a procura das causas e, como conseqüência, a constatação do que é possível e do que não o é; em uma palavra, a observação de tudo o que pode fazer avançar a ciência. (...) Esses fatos, que seria impossível enumerar, surgem de uma multidão de circunstâncias fortuitas; embora menos salientes, não deixam de ser do mais alto interesse para o observador, que neles encontra, ou a confirmação do princípio conhecido, ou a revelação de um princípio novo, que o faz penetrar mais adiante nos mistérios do mundo invisível.”
Enfim, como base nessa argumentação tão enfática, não nos parece que Kardec trataria o REIKI como “elemento estranho ao espiritismo”, mas da forma como estudou as famosas “mesas girantes” do século XIX, compreenderia a dimensão espiritual desta técnica e questionaria os supostos Espíritos sobre os símbolos miraculosos ou sobre a história de que o REIKI seria capaz de curar todos os problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais da humanidade por usar uma energia especial e acessada apenas por quem foi “sintonizado” na técnica. Assim, se estivesse encarnado no século XXI teria interesse em estudar os “fatos espíritas” que acontecem no REIKI, na Umbanda, na Apometria ou em qualquer outra prática onde o intercâmbio com os Espíritos de todos os graus, de forma oculta ou patente, se realiza, buscando constatar o “que é possível e o que não é”.
Infelizmente, nossa interlocução não é com Kardec e, portanto, para se evitar mais confusões, afirmamos que o REIKI, a Umbanda e a Apometria são também “fatos” ou “manifestações espíritas”, assim como os demais fenômenos estudados ou aceitos pelo Espiritismo, mas o estudo científico de todas essas manifestações é realizado pela Espiritologia, uma disciplina que não tem nenhum preconceito ou ojeriza a elas. Assim, mesmo que sejam classificados como “elementos estranhos ao Espiritismo”, elas não deixam de ser objetos privilegiados de estudo para as Ciências do Espírito.
O espiritólogo, portanto, não deve ter preconceito e estuda todas as manifestações mediúnicas que acontecem nos “centros espíritas”, nos “terreiros de Umbanda” e nos diversos “espaços holísticos”. Assim, para o estudioso dos “fatos espíritas” não importa se a espiritualidade que se manifesta em um centro opta em trabalhar apenas com água fluidificada e passe (envio de energia através das mãos) e, em outros, apóia que o grupo mediúnico use a Apometria, técnica de tratamento espiritual e desobsessão criada pelo médico brasileiro Dr. Lacerda. Também não importa se a espiritualidade usa a cromoterapia ou faça cirurgias espirituais e receite remédios homeopáticos através da psicografia, ou use a forma de "médico", "padre", "preto-velho" ou "índio". Para a Espiritologia não há a forma “certa” de aplicar passe e a forma “errada”, por exemplo. Todas são manifestações mediúnicas (ou espíritas) e podem ser estudadas sem preconceito ou exclusão. E não importa o que paramos para observar, vamos sempre perceber que existem várias maneiras de se fazer a mesma coisa. Por isso, é algo meio patológico acreditar que existe uma única forma “certa” para se fazer algo, normalmente a que seguimos, e as “erradas”, as que os outros seguem.
E como afirmou Kardec, “...não podendo provocar os fatos, é preciso esperar que eles se apresentem e, no geral, eles são conduzidos por circunstâncias das quais nem ao menos se sonha. Para o observador atento e paciente, os fatos se produzem em quantidade, porque ele descobre milhares de nuanças características que são, para ele, rasgos de luz. Assim o é nas ciências vulgares; enquanto que o homem superficial não vê numa flor senão uma forma elegante, o sábio nela descobre tesouros pelo pensamento. (...) Portanto, não nos enganemos, o estudo do Espiritismo é imenso, toca em todas as questões da metafísica e da ordem social, e é todo um mundo que se abre diante de nós (LE, p. 32. Grifo meu).
A frase acima parece elucidar que para Kardec não existiam “elementos estranhos”, uma vez que o seu espiritismo tocava em todas as questões metafísicas e sociais. Mas como hoje é diferente, faz se mister a existência da Espiritologia para estudar, de forma sistematizada, a possível ação dos Espíritos durante um atendimento de REIKI, por exemplo, esclarecendo, através da própria consulta aos Espíritos que atuam nessa prática espiritualista, como é que eles manipulam a “bioenergia” disponibilizada pelos atendentes e realizam as curas nos pacientes que possuem “merecimento”, construindo, assim, uma teoria diferente daquela vigente nos cursos de REIKI que afirma, até hoje, ser o desenho de um símbolo gráfico o responsável pelas “curas”.
E o fato de a Espiritologia ser capaz de criar uma teoria baseada no relato dos supostos Espíritos sobre o REIKI, não quer dizer que essa técnica precise ser praticada nos chamados “centros espíritas”, onde já se pratica o “passe”, que é, na essência, a mesma coisa.
Enfim, para não mais nos alongarmos sobre este assunto, recomendo aos interessados a leitura do primeiro livro desta coleção: “História Oral, Imaginário e Transcendentalismo: mitocrítica dos ensinamentos do espírito Pai Joaquim de Aruanda”. Nele, apresentamos um estudo mais completo do que entendemos por Espiritologia ou Ciências do Espírito e suas diferenças em relação ao Espiritismo.
Mas, o que, em geral, os supostos espíritos falam do REIKI? Para os Espíritos que foram entrevistados, o trabalho acontece graças ao trabalho de uma equipe de médicos desencarnados, preparados para esse trabalho socorrista e que é, sobretudo, através do amor incondicional que se forma um verdadeiro reikiano, independentemente do número de “sintonizações” que o mesmo faça. Quanto aos símbolos, os Espíritos ensinam que nenhuma serventia metafísica eles possuem, mas trazem valiosos ensinamentos morais baseados no Budismo e em outras filosofias orientais, além de servirem para dar confiança ao atendente ou estimular a Fé, através do emprego de símbolos gráficos, informação que não contraria o ensinamento da questão 653 de O Livro dos Espíritos, por exemplo.
E o tratamento seria realizado pela espiritualidade socorrista através do ectoplasma fornecido pelos reikianos. E todo o tratamento envolve a questão do “merecimento”, desfazendo as informações que apresentam o REIKI como uma terapia miraculosa capaz de curar todas as doenças físicas, mentais, emocionais e espirituais.
E como afirmou Kardec, no Livro dos Médiuns: “Muitas pessoas pensam que o Livro dos Espíritos esgotou a série de perguntas de moral e de filosofia; é um erro; por isso, é talvez útil indicar a fonte de onde se pode tirar assuntos de estudo por assim dizer, ilimitados. (...) O valor da instrução que se recebe sobre um assunto qualquer, moral, histórico, filosófico ou cientifico, depende inteiramente do estado do Espírito que se interroga; cabe a nós julgar”. E se ainda havia o que perguntar para os Espíritos no século XIX, o que dizer agora, no limiar do século XXI?
Assim, fazer perguntas sobre o REIKI aos Espíritos, mesmo sabendo que eles, em tese, não sabem tudo, pois, supostamente, são apenas as almas das pessoas que deixaram seu envoltório terrestre, não é desmerecer Kardec ou manchar a “pureza” doutrinária do Espiritismo como pensam alguns, mas compreender que a história é dinâmica e que os temas se atualizam, tanto os sociais como os metafísicos. E é por isso que se faz necessária a Espiritologia enquanto uma disciplina científica capaz de acompanhar tal processo e realizar estudos de História Oral com os supostos seres incorpóreos.

fé cega, fé racional e Fé

Muitas vezes nos deparamos com autores e palestrantes, das mais diferentes agremiações religiosas afirmando que há duas formas de fé: a cega e a racional. Porém, nenhuma das duas é realmente Fé, mas simulacros de Fé e, talvez por isso mesmo, precisem de adjetivos.
No caso da fé cega, é fácil percebê-la no discurso daqueles que pensam Deus como algo que vai realizar nossos desejos, como se fosse um "gênio da lâmpada". Essa fé cega aparece em vários movimentos esotéricos e em setores do movimento evangélico. São aqueles que dizem que se você pensar em um colar de diamantes o "universo" vai trazê-lo até você ou quando fica doente diz que não vai procurar um médico porque acredita que Deus vai curá-lo. Um outro exemplo de fé cega pode ser visto no motorista que diante de um alagamento da marginal Tietê, em São PAulo, diz que Deus vai fazer o carro atravessar e fica parado no meio, tendo o carro encoberto pela água. Estes são alguns exemplos de fé cega. Deus é um escravo disponível 24 horas para realizar nossos desejos, dos mais mesquinhos aos mais solidários, mas que continuam sendo os nossos desejos.
Porém, a fé racional, é o outro lado dessa moeda. É a fé de Tomé, que precisa ver para crer. Nem sempre é preciso ver, mas encontrar uma explicação racional para um fato desagradável como é comum em centros espiritistas onde é possível se consultar com "entidades". Nesses casos é comum encontrarmos pessoas que chegam bufando de raiva porque aconteceu algo desagradável e quando a "entidade" explica que em uma vida passada ela fez isso ou aquilo e por causa disso foi necessário passar por uma determinada vicissitude negativa, a pessoa entende racionalmente a situação e aceita, parando de sofrer ou de sentir raiva.
Como afirmei, essas duas formas acima de fé são simulacros da Fé, mas trazem, obviamente, elementos que permitem que se transforme em uma verdadeira entrega aos designios de Deus, compreendendo que nada acontece em nossa vida que não contenha a oportunidade de aprender, seja a paciência em uma situação desagradável ou não ficar eufórico em uma agradável. A Fé não necessita de crença ou de racionalização, é vivida intensamente, é uma entrega e uma confiança plena a essa força superior que nos guia e que não existe para satisfazer o nosso ego, mas para realizar o que precisamos vivenciar, seja negativa ou positivamente, dentro do parâmetro estreito do nosso ego. Assim, quando passamos por uma vicissitude negativa, não é preciso pensar que está colhendo o que plantou, mas quem tem Fé agradece sempre a Deus pela oportunidade de tirar algum proveito espiritual daquela situação, aprendendo a ser mais paciente, compreensivo, a perdoar ou mesmo que não se deve agir daquela forma, fazendo aos outros apenas aquilo que gostaríamos que os outros fizessem conosco, mas sem precisar lamentar, espernear etc. Em alguns casos é necessário ser enérgico, mas essencialmente amoroso, pois nem todos estão preparados para serem livres, porém responsáveis. Enfim, a Fé é um sentimento inerente ao espírito e quando desperto se transforma em uma energia de grande intensidade que transforma a vida cotidiana de quem a vivencia e que não cabe nos limites estreitos do ego ou de sua cegueira ou racionalidade.

Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nova etapa do curso práticas orientais de saúde

Prof. Yashiro

Na última terça-feira, dia 8 de novembro, o professor Yashiro, um renomado físico e atuante colaborador do projeto Homospiritualis, encerrou o curso Práticas Orientais de Saúde, abordando diferentes técnicas de massagem, meditação, visualizações criativas etc.
A partir do dia 22, os alunos começarão uma nova etapa, uma espécie de estágio, para colocar em prática o que aprenderam e, futuramente, servir à comunidade com mais este atendimento, somando com os demais: Tai-chi-chuan, Hatha-Yoga, Meditação, Apometria e atendimentos mediúnicos. 
Pessoas que quiserem receber atendimento como voluntário podem se inscrever através do e-mail: homospiritualis_br@hotmail.com. O estágio dos alunos acontecerá às terças-feiras, das 20 às 21 horas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Alunos da UATI presenteiam crianças no Antenor Garcia

As criaças que participam das atividades sócio-culturais no Núcleo Cultura Rosa de Nazaré receberam presentes dos alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), no mês de outubro. Cada aluno escolheu uma criança e comprou um presente de acordo com o sexo e a idade da criança.

contação de histórias
preparação do lanche
hora do lanche
recebendo os presentes
recebendo os presentes
crianças que participam das atividades sócio-culturais
as mães em oficina de bijuteria
Seja você também voluntário(a) no Núcleo Cultural Rosa de Nazaré. A ONG, de 2006 a 2011, nunca recebeu recursos públicos. Todo o seu trabalho é mantido por voluntários. Aceitamos doações de gibis para a biblioteca. Outras informações com a Cida: cida_6@terra.com.br 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

2011, um ano com muitas realizações

O ano ainda não terminou, mas já foi um dos mais produtivos do projeto Homospiritualis desde a sua criação em 1999. Nossa intenção era terminar o projeto em 2010, pois, quando foi criado, a idéia era atuar durante a década da cultura de paz (2001-2010). Mas o sucesso foi tanto que recebemos inúmeras sugestões para que o trabalho continuasse. No início de 2011 criamos a Edições Homospiritualis para iniciar a publicação das pesquisas realizadas pelo projeto, o que deu muito certo e vem sendo um sucesso. Em parceria com a Editora Rima, lançamos duas coleções de livros: "Cultura de Paz e Mediunidade" e "Educação e Espirituualidade". A primeira já publicou quatro livros e, ainda em novembro, publicará mais um exemplar (veja abaixo todos os títulos). A segunda teve início em outubro com o livro "A arte de envelhecer com saúde integral e paz interior" e, em 2012, publicará mais 2 títulos.
E muito mais importante foi reiniciar o atendimento gratuito de saúde para a população. No início do ano retomamos os atendimentos com o Reiki que, em seguida, se transformou no que estamos chamando de "atendimento espiritual de saúde", realizado através de uma equipe de médiuns incorporados durante as sessões. A essência do trabalho é a mesma do Reiki, mas o consulente tem a oportunidade de conversar com a equipe médica incorpórea que coordena os trabalhos e são realizados, simultaneamente, atendimentos de animagogia com seres incorpóreos, se necessários.
E agora, no dia 12 de novembro, este atendimento será extendido para o bairro Antenor Garcia, um dos mais carentes da cidade. Além das atividades sócio-culturais já realizadas no Núcleo Cultural Rosa de Nazaré, a comunidade local poderá participar deste tipo de atendimento que começará às 16 horas e será totalmente gratuito. O endereço do núcleo é o seguinte: rua José Geraldo Machado, 1274.
Outras novidades estão previstas  para 2012. Para revitalizar também as atividades sociais do Núcleo Cultural Rosa de Nazaré, entramos em contato com o vereador Robertinho Mori (PV) e vamos tentar transformá-lo em uma instituição de utilidade pública. Além disso, estamos  cadastrando novos voluntários para atuar com atividades sócio-culturais com as crianças, jovens, adultos e idosos no bairro e também abrindo a inscrição para novos sócios, que poderão participar da próxima diretoria a ser eleita no ano que vem. Interessados em  participar como voluntário, realizando alguma atividade sócio-cultural, ou se associar ao núcleo podem entrar em contato ou com o Adilson (asamar_sc@hotmail.com) ou com a Cida (cida_6@terra.com.br).
para quem ainda não conhece o trabalho do Núcleo Cultural Rosa de Nazaré, o vídeo abaixo apresenta um pouco do que lá é realizado:
http://www.youtube.com/watch?v=kcYB05wUMBA.

No dia 17 de março de 2012, o núcleo sediará a 2ª Jornada de Educação e Espiritualidade de São Carlos. O tema será "quando a emergência espiritual acontece na escola" e terá como convidada a psicóloga transpessoal Sueli Meirelles, que esteve na cidade em 2007, na 1ª Jornada de Saúde e Espiritualidade de São Carlos, realizada no auditório da FESC. No evento, ela estará autografando seu novo livro "Do divã à espiritualidade", que já pode ser adquirido na sede do projeto Homospiritualis, na rua 9 de julho, 1380, sala 15.
Veja a seguir a lista dos livros publicados em 2011 na coleção Cultura de Paz e Mediunidade:
volume 1 - História oral, imaginário e transcendentalismo: mitocrítica dos ensinamentos do espírito pai Joaquim de Aruanda.
volume 2 - Terapia Vibracional Integrativa: uma meditação comunitária, bionergética e transpessoal.
volume 3 - Gênero e espiritualidade: introdução ao estudo das imagens e do imaginário do invisível.
volume 4 - Apometria: o poder da mente e a mediunidade a serviço da regeneração espiritual da Terra.
volume 5 - Educação após a morte: princípios de animagogia com seres incorpóreos (edição revista e ampliada).

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domingo, 6 de novembro de 2011

Humanização X Encarnação




Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

Em meus livros tenho usado um termo relativamente novo no discurso espiritualista: humanização do Espírito ao invés de encarnação. Recentemente, recebi um e-mail de uma leitora de meus livros perguntando se esta expressão seria o mesmo que encarnação. Supondo que outras pessoas também tenham essa dúvida, vamos esclarecer. Não! Humanizar é diferente de encarnar. Podemos dizer que encarnar é uma necessidade do processo de humanização, mas esta não se resume a encarnação.
Encarnar seria o ato de ligar o Espírito eterno a um corpo físico. Este processo significa apenas que o Espírito foi ligado a um corpo e pode, por exemplo, manter sua estrutura psicológica ou egóica. Este é o argumento, por exemplo, de quem não aceita a hipótese de que o mesmo Espírito poderia encarnar como Allan Kardec e depois como Chico Xavier. Não estou aqui defendendo essa idéia, apenas ilustrando uma possibilidade. Se encarnar é apenas ligar o espírito a um novo corpo, realmente não há como um ser racionalista como foi Allan Kardec encarnasse em um homem religioso e sentimental como foi o Chico. Mas quando falamos em humanização, este fato poderia acontecer. Nada impediria que um Espírito tivesse uma encarnação com um Ego extrovertido em uma encarnação e, logo em seguida, uma outra encarnação com um Ego introvertido. 
Porém, vamos abordar o tema não a partir de especulações, mas através da coleta de dados em trabalhos mediúnicos realizados ininterruptamente desde 2001. e, a partir dos dados coletados, podemos inferir que o processo de humanização do Espírito é mais complexo do que uma simples ligação a um corpo material, pois, em nossa opinião, se faz necessário que o Espírito eterno seja ligado a uma nova consciência para viver suas provas e expiações. 
É importante novamente salientar que todos os nossos conceitos ou reflexões são baseadas em trabalhos empíricos e não em doutrinas pré-estabelecidas. Nesse jogo dinâmico entre a teoria e a prática mediúnica, vamos formulando conceitos ou readequando seus uso, em um jogo dialógico que parte da fenomenologia mediúnica e sem a necessidade de justificar uma teoria ou doutrina pré-estabelecida, colocando a mediunidade dentro de regras do tipo "isso pode", "aquilo não pode", pensando o fenômeno a partir de um modelo teórico estanque ou pré-estabelecido. Dito isso, podemos prosseguir na reflexão, utilizando para isso dois exemplos. O primeiro é de uma mulher que nos procurou para atendimento apométrico. Ela afirma que foi estuprada quando adolescente e que seus relacionamentos com os homens nunca foram saudáveis. Sempre se relacionou com homens violentos, agressivos, machistas etc. e, ao nos procurar, gostaria de saber se haveria algo "espiritual" por trás desse insucesso nos relacionamentos afetivos. 
Ao abrir o trabalho desta mulher, uma das médiuns rapidamente sintonizou com uma encarnação da consulente provavelmente no século XVIII, em uma região que hoje seria a Alemanha. A consulente vivenciava uma encarnação como homem e era muito machista. A médium descreveu que o homem frequentava uma espécie de cabaré e que saia com as mulheres que lá trabalhavam. Ele as agredia e as tratava sem nenhuma dignidade, como objetos. Chegou, inclusive, a praticar vários estupros. 
Foi realizado muita energização da consulente e solicitado que ela tentasse perdoar quem a estuprou e os demais homens com quem se relacionou e se desligar dessa energia que a acompanhava, mudando interiormente e com isso atraindo relacionamentos mais saudáveis, mas compreendendo que "colheu o que plantou" no passado, tendo agora a oportunidade de aprender com as vicissitudes que passou ao invés de continuar sofrendo e se fazendo de vítima.
Nesse caso, se apenas o Espírito fosse ligado a um corpo, mesmo que mudando o sexo, ele deveria manter seus interesses, valores e desejos, numa sequência linear entre as encarnações. Mas não é o que constatamos neste caso. O mesmo Espírito teve uma encarnação como homem, sendo muito machista e, agora, em um corpo de mulher, é uma pessoa mais sensível, desejando ardentemente um relacionamento mais saudável com homens, mas só atrai aqueles que foram exatamente como ela no passado. Ou seja, estamos diante de uma situação que podemos chamar de "efeito espelho". Foi necessário para este Espírito encarnar como mulher, ter desejos diferentes daquele que manifestou em outra existência. Em outras palavras, buscasse uma vida diferente daquela que teve no século XVIII, mas atraí para si homens que agem exatamente como agiu no passado, provavelmente para adquirir um aprendizado espiritual. Assim, em tese, supondo ser verdade a informação da médium, foi necessário para a atual encarnação possuir um outro Ego, agora muito mais adequado ao universo feminino, desejando ser amada e compreendida, com valores diferentes daquele que cultuou em outra existência, mas, ao mesmo tempo, "colhendo o que plantou". Provavelmente, se aproveitar a atual encarnação, em uma futura novamente como homem, terá uma atitude muito diferente diante das mulheres. Dificilmente, agirá como no século XVIII.
E o segundo exemplo se baseia em uma viagem que fiz ao Sul do país, realizando palestras em Porto Alegre e cidades da região. Eu fiquei muito magoado ao ver vários índios da etnia Kaingang como se fossem mendigos pelas nas ruas, nas rodoviárias etc., pedindo dinheiro ou vendendo alguns objetos. Provavelmente, senti pena deles por acreditar que tive uma encarnação como índio desta etnia, conforme uma revelação espiritual. E, ao chegar em São Carlos, em uma reunião mediúnica, perguntei ao Espírito que se manifestava como índio e que dizia ter sido meu pai biológico naquela suposta encarnação em que fui um índio kaingang sobre a situação do "nosso povo" e se não poderíamos fazer alguma coisa para ajudá-los a sair daquela situação de miséria e exclusão. 
Ele ouviu atentamente minhas colocações egóicas e disse mais ou menos assim: "é louvável seu interesse em querer ajudá-los, mas é importante ajudar com consciência. Hoje eles estão encarnados como índios, mas ali tem vários Espíritos que ajudaram na dizimação do 'nosso povo', como você falou. Lembre-se que somos irmãos espirituais e não importa a forma que temos hoje, como mulher ou homem, branco ou índio... somos todos Espíritos aprendendo a amar de forma universal. Não queira ajudá-los só porque são 'índios'. Queira ajudar por serem também Espíritos eternos, como cada um de nós, e passando por suas próprias provações. Queria ajudá-los como ajudaria qualquer pessoa que viesse pedir ajuda aqui, não importando a 'roupa' utilizada pelo Espírito".
Suas palavras mexeram comigo, foi como passar por um um "upgrad" no Ego, atualizando meu "sistema operacional". E, a partir daquele momento, passei a ver naqueles "índios excluídos" a presença de Espíritos eternos passando por provas e vivenciando seus carmas e não "coitadinhos". E também foi interessante ouvir um ponto de vista diferente daquele presente no movimento espiritista, particularmente nos livros de Richard Simonetti. Este escritor espiritista escreve que os "bárbaros" invadem a "civilização" através da encarnação. Os "bárbaros" para ele seriam os índios que foram dizimados em suas aldeias e que, em tese, precisariam hoje encarnar na "civilização". Para este autor, por serem Espíritos "inferiores" seriam eles os responsáveis pela "violência urbana". Porém, na ótica desse Espírito que se manifesta como índio, e com uma visão muito mais universalista para mim, os "civilizados" também invadem o mundo "indígena" através da encarnação e "colhem o que plantaram" no passado, vivendo, como no exemplo apontado acima, em um ambiente de exclusão. 
Em nenhum momento o suposto índio que diz ter sido meu pai diz que não possamos tentar mudar essa situação, mas fazer isso sem sentir dó, pena ou qualquer outro sentimento que não seja o verdadeiro amor, e compreendendo que não são "índios" e sim Espíritos eternos, irmãos espirituais vivenciando suas próprias provas e expiações.
E neste caso também podemos constatar que foi necessário a esse suposto Espírito que foi no passado um conquistador, que dizimou aldeias indígenas em nome da "civilização" ter que encarnar como índio e viver na pele um contexto de exclusão social. Foi necessário se ligar a uma nova consciência e não apenas a um novo corpo. E como no exemplo anterior, o "efeito espelho" se faz aqui presente. Na necessidade de viver o "outro lado da moeda", o Espírito pode aprender a ser mais tolerante, mas compreensivo com o outro, com o diferente etc. 
Em suma, encarnar é parte fundamental do processo de humanização do Espírito, mas quando usamos o termo humanização ao invés de encarnação temos como objetivo ressaltar a necessidade de uma nova consciência, criada de acordo com as provas e expiações que o Espírito eterno precisa vivenciar.

São Carlos, 6 de novembro de 2011     

sábado, 5 de novembro de 2011

nosso Pontinho de Luz

Localize abaixo o local de onde irradiamos nossa luz, do centro de São Carlos para o mundo. Nessa pequena sala se localiza nosso pontinho de luz (foto retirada do jornal Primeira Página, dia 04 de novembro, dia do aniversário de São Carlos).
 Rua 9 de Julho, 1380, salas 15 e 21 (esquina com a rua Conde do Pinhal).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Como comprovei a existência da vida após a morte (especial para o dia de finados)

Muitos cientistas, sejam céticos ou espiritualistas, já fizeram inúmeras experiências para tentar comprovar se existe vida após a morte. Os mais céticos montam complexos laboratórios para que os espíritos apareçam e demonstrem que estão vivos e que tem consciência, podendo advinhar as mais diferentes artimanhas montadas por estes cientistas. Como os espíritos não se interessam por isso, não aparecem e os cientistas passam a dizer que não existe vida após a morte.
Modestamente, acho que a forma de comprovar a existência dos espíritos acontece de forma espontânea e cada pessoa passa por experiências singulares que para ela são suficientes para demonstrar que a vida não se extingue com a morte física. E, enquanto alguns querem comprovar a vida após a morte, agindo como os norte-americanos que durante a "guerra fria" queriam inventar uma caneta que escrevesse no espaço, gastando milhões de dólares, eu agi como os russos que, simplesmente, usaram lápis para escrever no espaço. Ou seja, não fiz nenhum projeto mirabolante e nem gastei dinheiro para comprovar o óbvio. E qual foi a experiência?
Muitos vão achar que é piada. Mas, felizmente ou não, é verdade. Talvez tenha sido, até hoje, o maior "mico" que paguei na atual existência. E, até recentemente, era um "segredo de estado".
Eu estava na USP, na Faculdade de Educação, no dia da defesa do meu doutorado. Era um dia de maio, no ano de 2003. Eu cheguei cedo no local da defesa e sem saber o que fazer, fui até a sala onde aconteceria este importante fato histórico. Ao chegar, a sala estava aberta e eu entrei. Confesso que, apesar de ser uma pessoa relativamente calma, naquele dia estava ansioso e nervoso para defender logo a tese e voltar para casa. E isso não me fez bem. Meu estômago resolveu não trabalhar adequadamente e uma produção de gases letais começou a se formar dentro de mim.
Como eu estava sozinho na sala, achei que não seria problema soltar um dentro dela. Ledo engano! O cheiro foi de matar. Nem eu consegui aguentar e sai de fininho da sala para que ninguém descobrisse nada e fui para o jardim da faculdade para passar o tempo e me livrar daquele incomodo no estômago.
Mais tarde, veio a defesa, me sai bem, tirando a nota máxima e ganhando inclusive uma recomendação para publicação da tese, e voltei para casa feliz da vida.
Dois ou três dias depois, estava novamente entrevistando um suposto espírito chamado Dr. Felipe. Ele se manifestava através de um médium são-carlense, hoje residente em Minas Gerais, e que era inconsciente, ou seja, não se lembrava de nada do que os espíritos falavam ou faziam através dele. Eu vi cenas muito singulares do médium falando em alemão, sem saber nada desta língua ou tocando violão sem saber mais do que duas ou três notas. Mas, apesar dessas façanhas mediúnicas, eu ainda me pegava duvidando, achando que tinha alguma artimanha do médium, algum truque.
E, naquele dia, eu estava entrevistando este ser incorpóreo para minha primeira pesquisa sobre o Reiki, ouvindo a opinão dele sobre o assunto, quando ele mudou o rumo da conversa e comentou sobre efeito danoso que eu provoquei naquela tarde de maio, dentro de uma sala de aula, na mais importante Faculdade de Educação da América Latina.
Eu fiquei branco e perguntei para ele: "como você sabe disso"? "eu estava sozinho na sala"!
E ele, com a maior cara de pau e rindo, respondeu: "eu estava lá; fui ver sua defesa de tese".
Era o fim de um segredo. Não tinha como duvidar que estava conversando com um "morto" ou com o próprio "capeta". Ninguém sabia daquela história e eu achando que estava sozinho na sala de aula quando causei aquela poluição do ar.
Enfim, desde aquele momento, confirmei, sem a necessidade de nenhuma pesquisa patrocinada pela CAPES, CNPq ou FAPESP e sem nenhuma banca formada por renomados cientistas das ciências humanas, exatas e biológicas que a vida continua após a morte. Não houve a necessidade de testes e mais testes, questionários e repetições de experiências. E assim, graças a uma ação humana, demasiadamente, humana, conhecida rotineiramente como peido, eu descobri que a morte não existe.
Enfim, hoje, no dia de finados, quero aqui prestar minha singela homenagem a todos os "mortos", particularmente ao "dr. Felipe" por hoje não mais acreditar na possibilidade de existir vida após a morte, mas por ter certeza que a vida continua sem a necessidade de termos um corpo físico. Hoje só tenho uma dúvida: será que espírito também peida?
São Carlos, 02 de novembro de 2011.
Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Lançado 4° título da coleção Cultura de Paz e Mediunidade


Foi lançado no dia 30 de  outubro, o livro "apometria: a mediunidade e o poder da mente a serviço da regeneração espiritual da Terra". Este é o quarto volume da coleção Cultura de Paz e Mediunidade, editada pela Edições Homospiritualis em parceria com a Editora RiMa, de São Carlos/SP.
O livro é fruto de uma pesaquisa realizada entre os anos de 2005 e 2006 pelo Instituto de Animagogia Círculo de São Francisco que resultou em 3 artigos apresentados em eventos espiritualistas. Em 2010, com a criação do Instituto de Ciências do Espírito, o material foi completamente revisado, ganhando a forma de livro.
A partir de inúmeros estudos de caso, o livro discute os seguintes temas:
1 - A apometria como instrumento para a libertação do ego;
2 - A apometria como heurística para o estudo do suicidio e da eutanásia;
3 - Quando começa e termina uma encarnação;
4 - sofrimento ou felicidade: os caminhos para a iluminação.

O livro fundamenta também a prática apométrica realizada no Núcleo Cultural Rosa de Nazaré, localizado na cidade de São Carlos.
No dia 19 de novembro, sábado, às 16 horas, haverá uma tarde de autógrafos na livraria Sideral, localizada na av. São Carlos, 1931, no centro da cidade.

a revitalização da cultura Tupi