segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quando fazer uma regressão de memória?

Uma das atividades terapêuticas realizadas no Núcleo de Animagogia e Práticas Bionergéticas Rosa de Nazaré  é a regressão de memória, seja à infância, ao período pré-natal ou até mesmo a supostas vidas passadas.
Porém, depois que se entende que nossas existências são regidas pela lei do carma, basta seguir o preceito budista: quer saber como foi o seu passado, analisa o seu presente; quer saber como será o seu futuro, analise também o seu presente". Estamos, a cada segundo, colhendo o que plantamos e fazendo novas semeaduras. Por isso, preocupar-se com o passado ou com o futuro não é uma atitude saudável.
Nesse sentido, no projeto Homospiritualis, só é encaminhado para uma regressão de memória aquela pessoa que por alguma razão não consegue desapegar-se de um fato, se fazendo de vítima, por exemplo. Após tentar esclarecer essa pessoa e de já ter feito outros atendimentos (apometria, reiki, florais, diálogo com espíritos etc.) e nada adianta, pois ela continua se fazendo de vítima e vendo os outros como errados, a regressão pode surtir algum efeito e provocar uma metanóia quando a própria pessoa, induzida pelo relaxamento se ver em uma encarnação anterior, fazendo, com muita frequencia, aquilo que ela sofreu no presente.
Vou exemplificar. Cerca de 3 anos atrás, uma mulher com cerca de 30 anos queria fazer regressão para entender porque ela sofreu um estupro, dentro de um parque público, e entender seus relacionamentos frustrados com os homens.
Após relaxar a mulher e a induzir a buscar em sua alma a causa do que a fazia sofrer, ela simplesmente começou a narrar que se via como homem, em uma espécie de cabaré, provavelmente em uma região que hoje faz parte da Alemanhã. Pelo contexto, seria no século XVIII. Ela mesma se descreveu como um homem arrogante e que abusava e maltratava as mulheres, sobretudo as que trabalhavam no cabaré.
Enfim, para quem já aceita a lei do carma, e sabe que cada um só recebe o que necessita e merece, a regressão não se faz necessária, mas para quem ainda se vê como vítima de algum sistema, ela pode trazer alguma resposta, quando a pessoa está aberta para ver o que já aprontou no passado, pois o terapeuta apenas induz ao relaxamento. Todo o resto é feito pelo próprio paciente.
Com frequência, o aprendizado aqui na Terra é simples. Para aprendermos que algo não é legal de ser feito com o outro, temos que sofrer na pele o que já fizemos o outro passar. A vida na Terra, é uma forma de "olho por olho, dente por dente". E assim continuará a ser enquanto não mudar de estágio. Obviamente que, aquele que foi hoje o instrumento do nosso carma, caso ele teve a intenção de cometer aquele ato que consideramos desagradável, será a vítima de amanhã. Hoje sentimos raiva dele, mas amanhã sentiremos pena. Por isso, o espírito esclarecido apenas ama, seja a "vítima", seja o "algoz".

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