domingo, 11 de novembro de 2012

Um pouco da história dos Encontros Ecumênicos de Educação e Cultura para a Paz

I encontro, em 2001, com vivências de Danças Circulares
2001 – O Projeto Homospiritualis organizou, naquele ano, um curso de Danças Circulares no hotel Anacã. Esse evento passou a ser considerado I encontro ecumênico de educação e cultura para a paz. Cerca de 30 pessoas participaram do encontro.

2002 – Desta vez, já com uma sede, no centro de estudos e vivências cooperativas e para a paz, na rua Marechal Deodoro, próximo ao teatro municipal, o II encontro teve, além das danças circulares, oficinas de jogos cooperativos e as primeiras vivências públicas do que hoje chamamos de Terapia Vibracional Integrativa (TVI), mas, naquela época, denominávamos como Mandala REIKI, um trabalho de energização coletiva.

2003 – A partir deste ano, o projeto homospiritualis passou a ser administrado pela ONG Círculo de São Francisco e os encontros passaram a ser realizados no dia 04 de outubro. Um dos destaques foi o lançamento do livro Educação após a morte, hoje na terceira edição. Foi o primeiro livro editado pelo projeto homospiritualis após a sua criação em setembro do ano 2000.

2004 – Realizado na sede da ONG Círculo de São Francisco, o IV encontro teve dez eventos. Palestras, lançamento de livros, apresentações musicais, roda de danças circulares e contação de histórias espiritualistas fizeram parte daquele evento.

peça utilizada para homenagear
os convidados do V encontro
2005 – Pela primeira vez, o encontro teve a participação de convidados de outras cidades. E a artista plástica Erenita fez pequenas peças de cerâmica para homenageá-los. O evento aconteceu no auditório da FESC, recebendo cerca de 100 participantes.

2006 – A partir do VI encontro, inseriu-se o termo ecumênico ao nome do evento. Até esse momento ele era conhecido apenas como Encontro de Educação e Cultura para a Paz. E neste encontro, uma grande novidade: pela primeira vez, um suposto espírito fazia uma palestra. Pai Joaquim de Aruanda, um suposto espírito que se manifesta através do médium Firmino José Leite participou do encontro fazendo uma palestra sobre a Umbada.

2007 – Uma das novidades do VII encontro foi a organização de cursos Online. Naquele ano um sobre o Evangelho de Tomé foi ministrado por Adilson Marques. Trechos do curso podem ser acessados no canal do projeto Homospiritualis, no youtube. E entre as atividades presenciais, destacou-se a exibição e o debate de dois filmes: “Quem somos nós?” e “Universo Holográfico”, que gerou calorosas reflexões.

Pai Joaquim de Aruanda, suposto espírito que
se manifesta através de Firmino J. Leite
2008 – Este encontro foi o mais polêmico e quase não aconteceu. O evento abordou o centenário da Umbanda no Brasil. Organizadores do encontro foram ameaçados de demissão em seus respectivos empregos por estarem envolvidos em  uma atividade sobre a umbanda, uma das religiões mais estigmatizadas e que até hoje sofre com o preconceito.  Sempre que possível, o encontro é organizado em um espaço laico, mas como o tema era a Umbanda, nenhuma das organizações que foram procuradas quis sediar o evento. Uma que tinha cedido uma sala de aula, voltou atrás depois que o panfleto de divulgação estava pronto.

2009 – A partir do IX encontro, o tema da sustentabilidade passou a fazer parte do evento. E, em 2009, o polêmico escritor Norberrto Keppe, criador da trilogia analítica, apresentou o motor keppe, um motor que promete reduzir em até 90 % o consumo de energia.

2010 – Como este evento marcaria o encerramento da Década da Cultura de Paz e também o encerramento do projeto Homospiritualis,  criado para atuar de 2001 a 2010, o evento trouxe para coroar todo trabalho realizado o ator João Signorelli com o seu espetáculo “Gandhi: um líder servidor”.
Felizmente, graças ao incentivo de algumas pessoas que não queriam que o projeto Homospiritualis acabasse, a ONG Rosa de Nazaré o assumiu em 2011. A partir daquele ano, as atividades sócio-espiritualistas começaram a ser reestruturadas e hoje são realizadas no Centro de Estudos e Práticas Espíritualistas (CEPEB), mantida pela ONG na rua 9 de julho, 1380, nas salas 15 e 21. E essa reestruturação permitiu que, em 2012, pudesse acontecer a décima primeira edição do Encontro Ecumênico de Educação e Cultura para a Paz. 

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