domingo, 11 de dezembro de 2011

Em março de 2012, projeto Homospiritualis completará 13 anos

programa da II Jornada de
educação e espiritualidade
O número 13, nas mais diferentes tradições culturais representa, contraditoriamente, algo positivo ou negativo. Na antiga Macedônia, representava mau agouro. O mesmo vale para alguns cristãos, pelo fato do 13º capítulo do Apocalipse falar do Anticristo e da Besta. Mas, hoje em dia, quem não quer receber o 13º salário, melhorando a renda no final do ano? Para alguns povos, o 13 representa a morte ou o início de um novo ciclo. Coincidentemente ou não, o 13º arcano maior do Tarot é a morte e para os psicólogos modernos a infância termina aos 12 anos e, a partir do 13º ano de vida, uma nova etapa no desenvolvimento daquele ser se inicia, a adolescência ou juventude.

Enfim, em março de 2012 fará 13 anos que o projeto Homospiritualis lançou sua primeira semente em São Carlos/SP. A idéia era difundir os valores da “cultura de paz”, conforme proposta da UNESCO e atuar, principalmente durante a “década da cultura de paz” (2001-2010). O primeiro fruto do projeto Homospiritualis foi a criação do Centro de Estudos e Vivências Cooperativas e para a Paz, localizado na rua Marechal Deodoro, em uma casa que pertence a família Ruggiero e que, se eu tivesse dinheiro ou algum poder político, "tombava" e fazia nela o “museu da cultura de paz”. Ninguém que passa na frente imagina o tamanho e o espaço que ela possui. Depois que entregamos a casa, pois não conseguíamos mais pagar o aluguel, a casa abrigou o sindicato dos professores da rede particular de São Carlos, e hoje está novamente vazia, dando “água na boca” e me trazendo à memória inúmeras lembranças, nem todas agradáveis, como a do assassinato de um gato que tínhamos, chamado Tico-Mico, por alunos de uma escola pública que há na mesma rua. O gato levou um tiro na cabeça e eu vi os autores do disparo. Minha intenção era ir à escola denunciar que alunos andavam armados, mas um espírito, que se identificava como dr. Felipe, pediu para eu não fazer nada. Aquilo havia sido uma “fatalidade”.

1º livro da coleção
cultura de paz e mediunidade
Nesta casa, até fevereiro de 2003, o centro ofereceu aulas de Hatha-Yoga, Tai-Chi-Chuan, Meditação, Danças Circulares, Jogos Cooperativos, sessões de Reiki, atendimentos com Florais de Bach, Massagem, cursos de alimentação natural, aulas sobre plantas medicinais, além de grupos de estudo sobre Budismo e outras Psicosofias. Tínhamos reuniões mediúnicas privativas, ou seja, que não eram abertas à comunidade, servindo apenas para que o grupo dialogasse com os “mentores” espirituais do trabalho e estudasse com eles técnicas como DO-IN, Cromoterapia, Massagem etc.

O Centro se mantinha com doações voluntárias, mas também com o dinheiro da venda de produtos esotéricos em uma loja chamada “Encantos da Lua”. A loja não vendia muito, mas, tirando o dinheiro para pagar a funcionária, os impostos e os produtos, dava para pagar o aluguel do imóvel. Porém, da mesma forma que fui orientado para não denunciar os assassinos do Tico-Mico, recebemos a orientação para fechar a loja. Sem recursos, o jeito foi entregar a casa e alugar uma menor, na mesma rua e em frente, que pertencia a uma mulher que tinha uma doença de nome estranho: "síndrome da perna inquieta".

imagem que ornava a
Capela de Assis, no século XII
E o Centro de Estudos e Vivências Cooperativas e para a Paz fechou, juntamente com a Encantos da Lua, para dar lugar, em março de 2003, à ONG Círculo de São Francisco. A missão dela,  principalmente, foi realizar pesquisas utilizando a mediunidade como principal metodologia e para sistematizar a Animagogia e também a Terapia Vibracional Integrativa (TVI). Sete pesquisas foram realizadas durante sua existência, utilizando a História Oral para se entrevistar os supostos Espíritos, além da Observação Participante e da Pesquisa-ação, três metodologias qualitativas das Ciências Humanas. Em 2011, as pesquisas começaram a se transformar em livros, publicados na coleção Cultura de Paz e Mediunidade, editada pela Editora RiMa em parceria com a Edições Homospiritualis.

símbolo do projeto homospiritualis
Em 2006, o projeto Homospiritualis estimulou a criação da ONG Núcleo Cultural Rosa de Nazaré, voltada para a realização de atividades sócio-culturais e educativas no bairro Antenor Garcia, com crianças, jovens, adultos e idosos. Em 2010, o Núcleo sediou o Fórum de Educação e Cultura para a Paz, encerrado com a presença do ator global João Signorelli que trouxe para a cidade o espetáculo “Gandhi, um líder servidor”. Em 2012, o espaço físico onde funcionou o núcleo será doado para um centro espírita, concentrando sua atenção no Centro de Animagogia e Práticas Bionergéticas Rosa de Nazaré, criado em 2010, e que funciona na rua 9 de julho, 1380, nas salas 15 e 21, oferecendo, gratuitamente, alguns dos serviços originalmente ofertados no Centro de Estudos e Vivências Cooperativas e para a Paz.

E a comemoração do 13º aniversário do projeto Homospiritualis acontecerá junto com a II Jornada de Educação e Espiritualidade de São Carlos, com a presença da psicóloga transpessoal Sueli Meirelles. A jornada acontece desde 2010, nos anos pares, alternando com a Jornada de Saúde e Espiritualidade que acontece desde 2007, nos anos ímpares. Até o ano de 2010, estes dois eventos aconteceram simultaneamente com os Encontros Ecumênicos de Educação e Cultura para a Paz, realizados, anualmente, de 2001 a 2010, no dia 04 de Outubro, dia de São Francisco de Assis, mentor espiritual do projeto Homospiritualis, cujo símbolo é o crucifixo de São Damião, imagem que ornava a capela de Assis, no século XII, abraçada por vários seres de luz, representando as diferentes Psicosofias difundidas no projeto. O símbolo do projeto Homospiritualis foi intuído pelo artista plástico são-carlense Fernando Dória, após uma sessão de Reiki, em 2002.

Enfim, se o número 13 representa mesmo o início de um novo ciclo, e se o ano de 2012 será aquele em que a Terra estará imersa dentro do chamado “Cinturão de Fótons” e passará por uma mudança profunda, sobretudo, consciencial, vamos dar graças a Deus por nos permitir vivenciar todas essas mudanças do “lado de cá”. E que venha 2012!

 Abraços fraternos

Adilson Marques – idealizador e coordenador do projeto Homospiritualis

Um comentário:

  1. Parabéns, Adilson!

    Parabéns pelo seu esforço e dos demais amigos para manter por tantos anos este projeto de paz.

    Abraço!

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