quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Como um cético explicaria este fato

Na segunda-feira, dia 10 de outubro de 2011, no trabalho de Apometria do Centro de Animagogia e Práticas Bioenergéticas do Núcleo Cultural Rosa de Nazaré, atendemos uma mulher que solicitou auxílio espiritual. Segundo a consulente, ela não tinha forças para fazer nada e sentia que na casa havia uma energia muito estranha. O atendimento foi realizado a distância, sem a presença da consulente.
Ao abrir o trabalho, uma das médiuns percebeu que na casa havia um espírito e que este estava furioso. Em tese, seria o suposto espírito que estaria criando os transtornos na casa da consulente. Demos um comando para que o espírito se manifestasse em uma médium de incorporação e, em seguida, manifestou-se, uma suposta mulher que cobrava da consulente um tapete que havia sido prometido para a mãe deste ser incorpóreo.
Conduzindo o trabalho mediúnico, pedi ao suposto espírito que ficasse mais calmo e desse uma trégua para a consulente. Informei que conversaria com ela e pediria para cumprir a promessa.
Quando fui conversar com a consulente, comentei o que tinha acontecido durante o atendimento e ela confessou ter prometido fazer um tapete artesanal para uma senhora que tinha, realmente, uma filha já falecida.
Obviamente que o fato em si não comprova a existência dos espíritos. Não temos como provar que foi a filha daquela senhora que se manifestou cobrando a promessa. Mas não temos como negar que a médium captou alguma energia emitida pelo inconsciente da pessoa atendida ou registrada em algum lugar do universo. Pode até mesmo ser a manifestação da culpa da consulente pelo fato de ter prometido um tapete e não ter feito ainda. Enfim, mesmo não tendo explicações para o que aconteceu, e considerando que a hipótese espírita é a que mais parece dar conta de como a médium "advinhou" que a consulente tinha uma dívida para ser acertada, o fato em si demonstra como os estudos sobre o cérebro estão longe de explicar todo o potencial psíquico e mental do ser humano, no caso particular, do médium. Mesmo não sendo suficiente para provar que os espíritos se comunicam e interferem em nosso cotidiano, essa experiência abala toda e qualquer explicação materialista que afirma ser a mente um mero epifenômeno do cérebro.
Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

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