sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Como comprovei a existência da vida após a morte (especial para o dia de finados)

Muitos cientistas, sejam céticos ou espiritualistas, já fizeram inúmeras experiências para tentar comprovar se existe vida após a morte. Os mais céticos montam complexos laboratórios para que os espíritos apareçam e demonstrem que estão vivos e que tem consciência, podendo advinhar as mais diferentes artimanhas montadas por estes cientistas. Como os espíritos não se interessam por isso, não aparecem e os cientistas passam a dizer que não existe vida após a morte.
Modestamente, acho que a forma de comprovar a existência dos espíritos acontece de forma espontânea e cada pessoa passa por experiências singulares que para ela são suficientes para demonstrar que a vida não se extingue com a morte física. E, enquanto alguns querem comprovar a vida após a morte, agindo como os norte-americanos que durante a "guerra fria" queriam inventar uma caneta que escrevesse no espaço, gastando milhões de dólares, eu agi como os russos que, simplesmente, usaram lápis para escrever no espaço. Ou seja, não fiz nenhum projeto mirabolante e nem gastei dinheiro para comprovar o óbvio. E qual foi a experiência?
Muitos vão achar que é piada. Mas, felizmente ou não, é verdade. Talvez tenha sido, até hoje, o maior "mico" que paguei na atual existência. E, até recentemente, era um "segredo de estado".
Eu estava na USP, na Faculdade de Educação, no dia da defesa do meu doutorado. Era um dia de maio, no ano de 2003. Eu cheguei cedo no local da defesa e sem saber o que fazer, fui até a sala onde aconteceria este importante fato histórico. Ao chegar, a sala estava aberta e eu entrei. Confesso que, apesar de ser uma pessoa relativamente calma, naquele dia estava ansioso e nervoso para defender logo a tese e voltar para casa. E isso não me fez bem. Meu estômago resolveu não trabalhar adequadamente e uma produção de gases letais começou a se formar dentro de mim.
Como eu estava sozinho na sala, achei que não seria problema soltar um dentro dela. Ledo engano! O cheiro foi de matar. Nem eu consegui aguentar e sai de fininho da sala para que ninguém descobrisse nada e fui para o jardim da faculdade para passar o tempo e me livrar daquele incomodo no estômago.
Mais tarde, veio a defesa, me sai bem, tirando a nota máxima e ganhando inclusive uma recomendação para publicação da tese, e voltei para casa feliz da vida.
Dois ou três dias depois, estava novamente entrevistando um suposto espírito chamado Dr. Felipe. Ele se manifestava através de um médium são-carlense, hoje residente em Minas Gerais, e que era inconsciente, ou seja, não se lembrava de nada do que os espíritos falavam ou faziam através dele. Eu vi cenas muito singulares do médium falando em alemão, sem saber nada desta língua ou tocando violão sem saber mais do que duas ou três notas. Mas, apesar dessas façanhas mediúnicas, eu ainda me pegava duvidando, achando que tinha alguma artimanha do médium, algum truque.
E, naquele dia, eu estava entrevistando este ser incorpóreo para minha primeira pesquisa sobre o Reiki, ouvindo a opinão dele sobre o assunto, quando ele mudou o rumo da conversa e comentou sobre efeito danoso que eu provoquei naquela tarde de maio, dentro de uma sala de aula, na mais importante Faculdade de Educação da América Latina.
Eu fiquei branco e perguntei para ele: "como você sabe disso"? "eu estava sozinho na sala"!
E ele, com a maior cara de pau e rindo, respondeu: "eu estava lá; fui ver sua defesa de tese".
Era o fim de um segredo. Não tinha como duvidar que estava conversando com um "morto" ou com o próprio "capeta". Ninguém sabia daquela história e eu achando que estava sozinho na sala de aula quando causei aquela poluição do ar.
Enfim, desde aquele momento, confirmei, sem a necessidade de nenhuma pesquisa patrocinada pela CAPES, CNPq ou FAPESP e sem nenhuma banca formada por renomados cientistas das ciências humanas, exatas e biológicas que a vida continua após a morte. Não houve a necessidade de testes e mais testes, questionários e repetições de experiências. E assim, graças a uma ação humana, demasiadamente, humana, conhecida rotineiramente como peido, eu descobri que a morte não existe.
Enfim, hoje, no dia de finados, quero aqui prestar minha singela homenagem a todos os "mortos", particularmente ao "dr. Felipe" por hoje não mais acreditar na possibilidade de existir vida após a morte, mas por ter certeza que a vida continua sem a necessidade de termos um corpo físico. Hoje só tenho uma dúvida: será que espírito também peida?
São Carlos, 02 de novembro de 2011.
Adilson Marques - asamar_sc@hotmail.com

2 comentários:

  1. Eu acredito que não., não há decomposição "física" em seu "estômago"., só se existisse um para-estômago!, aí haveria um para-peido também! :-), utilizando a "linguagem" dos Conscienciologistas!

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